“A era de fuzilar a oposição acabou”, foi o que disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante uma reunião entre o presidente Lula e os partidos que compõe a base do governo, nesta quarta-feira (08), em Brasília.
A declaração de Padilha é uma crítica a fala do ex-presidente Jair Bolsonaro, que em 2018, durante a campanha presidencial, em Rio Branco, disse que iria “fuzilar os petralhas do Acre”, que na época era um estado governado por Tião Viana, do PT.
O ministro havia usado o exemplo da fala de Bolsonaro para dizer ao contrário do gestão anterior, o Governo Federal irá estreitar as relações institucionais com toda a oposição, independente de cor partidária, discurso que vai no mesmo caminho dos últimos pronunciamentos republicanos do presidente Lula.
“Aquela era que existia aqui no Palácio do Planalto de alguém que dizia que ia fuzilar a oposição acabou. Estamos constituído uma frente ampla de partidos, de diálogo e de debate. Além desses 16 partidos [da base aliada], vamos manter um diálogo permanente com aqueles partidos que se declaram de oposição”, disse, referindo-se a infame declaração de Bolsonaro na campanha de 2018 em Rio Branco de que iria “fuzilar a petralhada aqui do Acre”.
O ministro participou nesta quarta do primeiro encontro do chamado “Conselho Político da Coalizão”, que será constituído por integrantes do governo, representantes de partidos da base aliada e lideranças do governo e dos partidos no Congresso. A ideia é que o grupo faça reuniões mensais.