Key Alves pode ser intimada pela Justiça após o BBB23: entenda

Key Alves pode ser intimada pela Justiça a prestar depoimento, por causa de uma revelação feita por ela durante conversa no BBB23 com Antônio “Cara de Sapato” Jr. A jogadora de vôlei afirmou ter presenciado o assassinato do amigo do brother, o também lutador Leandro Lo, em agosto de 2022.

Logo após a declaração, amigos de Leandro foram à web pedir que Key deponha na Justiça contra o policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, acusado e preso pelo crime. “Esperamos seu depoimento para que este assassino apodreça na cadeia”, escreveu um amigo nas redes sociais.

O advogado do policial também manifestou interesse no depoimento de Key e protocolou uma petição na Justiça para que a jogadora de vôlei preste depoimento.

“Considerando as graves e inéditas afirmações trazidas pela participante Key Alves requer seja a mesma intimada – com urgência – para ser ouvida na condição de testemunha nos presentes autos”, diz a petição assinada pelo advogado do PM, Claudio Dalledone Jr.

Ao G1, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o crime foi investigado e relatado à Justiça em setembro de 2022, e que a possível reabertura do inquérito policial em caso de novo depoimento, como o de Key Alves, só pode ser feita mediante determinação judicial.

O caso

Leandro Lo foi morto em um show no Clube Sírio, na Avenida Indianópolis, na zona sul de São Paulo. Segundo a investigação, ele se envolveu em uma briga com o PM.

Após a discussão o policial teria ido até a mesa de Leandro Lo e pegado uma garrafa. O atleta tirou a bebida da mão de Velozo, o derrubou e o imobilizou. Em seguida, o PM se levantou e atirou no atleta de jiu-jítsu.

No fim de agosto de 2022, a promotoria ofereceu denúncia contra o PM, que foi aceita pela Justiça. Velozo responde por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa da vida.

O que diz a equipe de Key

A assessoria de Key Alves confirmou que ela estava com um amigo no Clube Sírio e que a atleta viu quando houve disparo, mas não presenciou a briga.

“Ela saiu correndo. Não tem envolvimento com Leandro e nem policial. Ela não viu policial atirando. Não viu o porquê da briga, se foi legítima defesa, se o policial sacou a arma, se o Leandro teve culpa. Ela comentou com o Sapato que viu como todo mundo”, disse a assessoria.

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