ContilNet Notícias

Trio que furtava fios no Acre montou rede criminosa e revendia material com 100% de lucro

Por Itamar Souza, ContilNet

O trio foi capturado pela polícia/Foto: ContilNet

As forças de segurança pública do Acre realizaram na manhã desta segunda-feira (27) a primeira etapa da operação Dínamo, que contou com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Prefeitura de Rio Branco.

A coletiva foi dada à imprensa nesta segunda-feira (27)/Foto: ContilNet

A operação foi realizada em 10 sucatões clandestinos de Rio Branco e prendeu 3 pessoas, entre eles uma que já estava com um mandato de prisão em aberto, outro com uma arma de fogo e munições e outro por receptação. Durante 5 anos foram registrados cerca de 2.399 boletins de ocorrência de furtos, 19 boletins de ocorrências por receptação, com um prejuízo estimado a R$ 5 milhões.

SAIBA MAIS: No Acre, polícia deflagra operação para investigar furto de fios e prender grupos

Nas diligências desta segunda-feira, foram cumpridos mandatos de buscas e apreensão dos celulares e equipamentos elétricos dos donos dos sucatões clandestinos, além da apreensão de 100 quilos de cobres. Os sucatões clandestinos funcionavam como uma rede criminosa, que comprava o cobre furtado a cerca de R$ 20 o quilo e revendia para os sucatões legalizados a um preço de R$ 40, ou seja, com um lucro de 100%.

Foto: ContilNet

A operação foi coordenado pelo delegado Robert Alencar e, na coletiva, estava o Comandante da Polícia Militar, o Diretor-Geral de Policia Civil, o Comandante do Corpo de Bombeiro Militar, um representante da Prefeitura de Rio Branco e o sub-secretário de Segurança Pública do Acre. No final, todos afirmaram que haverá outras etapas dessa operação.

Todas as instituições realizaram uma parte da operação. A Polícia Civil ficou com a parte de investigação; os Bombeiros com a responsabilidade de recolher os materiais que estava dentro dos sucatões – que será levado ao aterro -; a Polícia Militar com o cumprimento dos mandados de prisões; e a Prefeitura de Rio Branco ficou com o planejamento e execução da operação e retirada dos materiais.

Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Flagrantes (Defla), onde ficaram à disposição da justiça.

Sair da versão mobile