Investigações de policiais civis e militares sobre a ação de três homens que tentaram roubar uma agência da cooperativa de crédito Sicoob na rua Isaura Parente, no início da manhã do último domingo (5), pode vir a ser um caso mais grave do que um aparente assalto frustrado pela ação rápida e enérgica da Polícia Militar.
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É que um dos envolvidos no caso, entre os dois que foram presos em flagrante (um terceiro envolvido teria conseguido escapar) pode ser um bandido perigoso que estaria em Rio Branco, no Acre, apenas para cometer crimes.
Identificado como Jhones Vitor Lima Duarte dos Santos, de 25 anos, o homem é natural do Estado do Mato Grosso e está no Acre desde o ano passado, sem especificar o que de fato veio fazer em Rio Branco.
O fato é que, em 21 de janeiro deste ano, Jhones Vitor já havia sido preso pela mesma Polícia Militar como autor de um furto majorado a uma loja de telefonia celular situada na Rua Rio de Janeiro, bairro do Abrahão Allab, também em Rio Branco. O mais incrível é que, apesar das fartas provas do crime, no dia seguinte, em audiência de custódia, o homem foi colocado em liberdade sob uma série de medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica, as quais ele sequer chegou a cumprir e, sete dias depois, já estava envolvido em outra ocorrência do tipo.
O homem foi preso em companhia de um comparsa de nome Erivelto, este, acreano de Rio Branco. O terceiro membro do bando, que chegou a ser visto dentro da agência da cooperativa de crédito através de câmera de segurança, conseguiu fugir sem ser identificado.
Eles estavam preparados para levar inclusive um cofre da agência, revelou a tenente PM Poliana Maciel, que atendeu a ocorrência. “Eles tinham marretas, talhadeiras e outros equipamentos. Parecia coisa de profissional”, disse a militar.
O material foi apreendido. A Polícia Militar chegou ao local após os ladrões já terem feito um buraco na parede da agência.
Na semana passada, uma agência da Caixa Econômica Federal na cidade do Bujari, a 25 quilômetros de Rio Branco, foi atacada com as mesmas características do caso da agência do Sicoob. A Polícia agora quer saber se os dois casos têm ligação.