Se você tem um veículo, vá agora mesmo até o posto de gasolina e encha o tanque. Essa é a dica para quem quer economizar, já que a gasolina, o etanol e o Gás Natural Veicular (GNV) devem ficar mais caros nas bombas a partir de amanhã, 1º.
Leia mais: Shein, Shopee e AliExpress: varejista pedem que empresas passem a ser taxadas
O governo federal decidiu retomar a cobrança de impostos sobre os combustíveis, tributação que estava suspensa desde o ano passado. Com o fim da medida que zerou o PIS a Cofins, o preço vai subir.
A decisão foi confirmada pelo Ministério da Fazenda, embora as alíquotas ainda estejam em discussão. A expectativa é que o percentual seja mais alto para a gasolina (combustível fóssil) e menor para o etanol (biocombustível), atendendo a uma demanda dos setores de meio ambiente e social.
De quanto será o aumento?
Ainda não é possível saber exatamente qual será o acréscimo porque o governo ainda não divulgou as novas alíquotas dos impostos. Contudo, se os percentuais voltarem ao formato anterior, o aumento será significativo.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que a isenção dos tributos federais sobre a gasolina representa uma redução de R$ 0,69 por litro. Já sobre o etanol, o impacto é de R$ 0,24 por litro.
Vale mencionar que o preço cobrado do consumidor final nas bombas não inclui apenas os impostos federais, mas também a realização da Petrobras, a margem de lucro das distribuidoras e os impostos estaduais. Dessa forma, há chance de o acréscimo ser ainda maior.
Cotação atual
O preço médio da gasolina comum chegou a R$ 5,07 por litro na semana encerrada em 18 de fevereiro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No mesmo período, o etanol foi vendido, em média, por R$ 3,80 o litro nos postos do país.
O diesel S10 custava R$ 6,10 o litro naquela semana, enquanto o GLP (gás liquefeito de petróleo), conhecido como gás de cozinha, saía pelo preço médio de R$ 107,77 no botijão de 13 quilos.