Os quatro acusados pelo assassinato cabeleleiro Tiago de Araújo Costa, assassinado aos 21 anos deidade, foram condenados pelo conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco.
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A novidade é que Hamayana Souza De Araújo, acusado de ter sido a mandante e arquiteta do crime, embora tenha recebido a maior condenação, 21 anos de prisão, vai cumprir a pena em liberdade, ao lado de Erenilson Ferreira Rocha, que pegou 20 anos.
A juíza Luana Campos, presidente do Tribunal do Júri, justificou a liberdade de dois dos quatro acusados, dizendo que não haveria fatos novos que ensejassem a necessidade de prisão de ambos, já que ambos, antes do julgamento, já se encontravam libertos.
Os ouros dois, Rafael Kevim Araújo Braga e Caio Jorge Araújo da Silva, réus confessos do crime, vão permanecer presos. Ambos pegaram, respectivamente, 15 e 13 anos de prisão.
O promotor de justiça Carlos Pescador, que atuou no caso, anunciou que vai recorrer pedindo a prisão do casal de condenados postos em liberdade por decisão da juíza Luana Campos. Ele disse que não há justificativas para condenados serem colocados em liberdade.
Tiago de Araújo Costa foi assassinado a golpes de terçado e outros requintes de perversidade, em fevereiro de 2019, numa área de mato do Ramal do Benfica, na Vila Acre, região do Segundo Distrito da Capital.
A causa do crime seria o fato de Tiagho ter se recusado a “rasgar a camisa” da facção aqual pertencia para a aderir a facção de Hamayana Souza de Araújo, seu filho e seus amigos. O
cabeleleiro não teria aceitado o convite de Hamayana. Contra ele também pesava a suspeita de participação num crime de morte contra o membro de uma facção do grupo.
Por isso, à saída de um bar, ele foi atraído pelo grupo, cujos membros julgava serem seus amigos, e levado para o local onde foi morto. Seu corpo só foi encontrado três dias depois, em estado de decomposição.