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Advogados de Gladson dizem que 3ª fase da Ptolomeu é “pescaria de provas ilegal”

Por Tião Maia, ContilNet

Gladson Cameli. Foto: ContilNet/Gustavo Monteiro

“Trata-se de uma investigação baseada em pescaria probatória e uma devassa financeira ilegal, que atacou a família do governador como forma de driblar o foro adequado”, diz nota emitida pela banca de advogados que defende o governador Gladson Cameli no caso da Operação Ptolomeu, que teve sua 3ª fase deflagrada nesta quinta-feira (9).

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No mesmo dia, os advogados Pedro Ivo Velloso, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Telson Ferreira e Ticiano Figueiredo, da banca que defende Gladson Cameli junto ao Tribunal Superior de Justiça, emitiu a nota questionando o desdobramento da operação nesta terceira fase.

Para os advogados, ao tentarem driblar a prerrogativa de foro que detém os governadores, os federais que fornecem informações à Justiça criam mecanismos para que o STJ decrete, “de forma absurda”, a incomunicabilidade entre o governador, seu pai, o empresário Eládio, e seu irmão Gledson Cameli.

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Os advogados dizem na nota que a investigação já perdura dois anos e que o governador, em todo esse tempo, nunca se recusou a fornecer qualquer tipo de informação à Polícia Federal ou a quem pedisse. Os advogados também lembraram que, mesmo se colocando à disposição da Justiça, Gladson Cameli nunca foi ouvido sobre o caso.

No entanto, os advogados dizem que Cameli vai cumprir todas as exigências do Superior Tribunal de Justiça, como a entrega de seu passaporte e a descabida falta de comunicação com seus próprios familiares.

“O governador confia na Justiça de seu país”, disseram os advogados através de nota.

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