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Após ser denunciada, professora acusada de aplicar golpes processa vítimas no Acre

Por Rebeca Martins, ContilNet

Nesta segunda-feira (13), novos desdobramentos surgiram no caso de Elydiana de Castro Gomes, a ‘professora estelionatária’, como ficou conhecida a mulher acusada de aplicar diversos golpes na cidade de Rio Branco.

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Elydiana, de 41 anos, que é professora da rede pública estadual no Acre, foi acusada por diversas pessoas de aplicar golpes, chegando a faturar cerca de R$400 mil. Diversos Boletins de Ocorrência foram feitos, mas a polícia ainda investiga o caso e a professora permanece solta.

Na manhã desta segunda-feira (13), uma das vítimas de Elydiana, que disse ter perdido dinheiro em um de seus golpes, denunciou a alguns veículos de imprensa que Elydiana havia aberto um processo contra um dos denunciantes. “Agora está nada mais e nada menos que processando o povo que denunciou ela”, explica a vítima.

“Tudo indica que ela vai processar todos que deram parte dela”, acrescenta, e também explica que um processo foi aberto contra a primeira pessoa que expôs o caso nas redes sociais e conseguiu unir outras vítimas.

De acordo com a Polícia Civil, “como não houve flagrante, é necessário que o Ministério Público represente por uma medida cautelar de prisão, preventiva ou temporária, para ser realizada a prisão. No momento, ainda não existe ordem de prisão contra ela”, explica a Polícia Civil.

Os golpes

Segundo o relato da denúncia feita a um veículo de imprensa, a professora contatava as vítimas ofertando uma proposta de negócios, com uma suposta empresa de marmitas que oferecia os serviços para outras empresas, construtoras e órgãos públicos.

A professora oferecia os serviços, mas alegava não ter todo o aporte financeiro para iniciar os trabalhos, com isso, pedia um investimento das vítimas e, em contrapartida, propunha uma sociedade. Após receber o investimento, a acusada permanecia em contato, informando da rotina de produção com fotos e situações cotidianas.

Conforme as vítimas, a demora para receber o capital investido começou a gerar suspeitas e ao pressionar Elydiana, que sempre tentava justificar a não realização do repasse, perceberam que foram lesados. A acusada ainda teria pedido para que não a denunciasse ou expusessem o caso.

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