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Artista acreana Jocilene Barroso comemora 25 anos trabalhando com arte

Por Ascom

Foto: Cedida

Viver de cultura sempre foi um desafio no Brasil, ainda mais durante e após a pandemia do coronavírus. Portanto, histórias de profissionais que resistem na área sempre merecem ser recordadas e compartilhadas. É o caso de Jocilene Barroso, atriz, produtora cultural, professora e artista visual nascida em Rio Branco, que comemora 25 anos trabalhando com teatro e as artes em 2023.

Ascom, contemplado na Lei Aldir Blanc. Além disso, a artista é uma das poucas que mantem um constante trabalho de formação de novos atores por meio de oficinas, no seu caso há 21 anos.

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Só em 2022, ela ministrou três oficinas de iniciação teatral para crianças e jovens. Duas na cidade de Acrelândia (projeto Cena Itinerante do Sesc e pela Lei Aldir Blanc/FGC) e uma em Rio Branco, no Centro Cultural Thaumaturgo Filho pelo Fundo Municipal de Cultura/ FGB.

“A docência é uma área que sempre gostei. Eu comecei a fazer teatro na escola, para perder a timidez e acabei me apaixonando. Hoje eu me encanto em poder passar isso para outras pessoas e ver o teatro transformando a vida delas também”, comenta.

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Casada com o médico e artista Arthur Dias, mãe do ator, modelo e influenciador digital Kayk Amorim, Jocilene teve sua base de formação no Centro de Antropologia do Teatro e Antropofagia do Cinema (CATAC), dirigido pelo carioca Flávio Kactuz, a partir de 2000.A ONG funcionava como um centro de pesquisa cultural em que Jô trabalhou como atriz e pesquisadora. Fez parte da montagem do livro ‘Daqui onde estou dá para ver o Brasil’, com entrevistas de 62 artistas brasileiros, além de integrar o grupo que lançou o Cineclube Aquiri, na Usina de Artes João Donato.

Mas sua experiência se expandiu por outros grupos, fazendo de Jocilene uma figura conhecida por grande parte da classe teatral do estado. Formada em Artes Visuais(2012), com pós-graduação em Educação Inclusiva, Jô fez vários cursos e participou de coletivos com atores e diretoresrelevantes para a cultura local, como Marília Bonfim, Dinho Gonçalves e Regina Maciel, nos grupos Trupe do Banzieroe Cia.Garatuja de Artes Cênicas.

Foto: Cedida

Como atriz, participou de peças como “Vida de Cachorro”, de Dinho Gonçalves; “O que mais restou do Paraíso”, dirigido por Flávio Kactuz; “Rastros”, de Regina Maciel; “A Bruxinha que era Boa”, “Memórias de Emília”, “Entre Mundos e Cores”, dentre várias outras.

Em 2013, Jocilene fundou seu próprio grupo, a Cia. de Teatro Expressão, na qual ela dirigiu as peças “Escovinha Mágica” (2016), “João e Maria” (2017), “A Bruxinha que era Boa” (2017), “Encontro de Contos” (2021) e “As Aventuras de Pinóquio” (2021).

Anteriormente, em 2011, Jocilene Barroso já havia criado a Oficina de Teatro Expressão, com aulas de teatro para todas as idades, montando dois Festivais de Esquetes, além de produzir trabalhos como “Alice no Páis das Maravilhas” (2012) e “MaroquinhasFruFru” (2012). Em 2012, criou o grupo de animação de festas Expresso Animação, com Daniel Scarcello, que realiza atividades em diversos eventos da cidade e do estado até hoje.

De 2007 a 2015, ela também fez parte do grupo Cia.Trupe do Banzeiro, em que trabalhou como atriz, produtora maquiadora. Jocilene também fez parte de projetos como o Clube do Talento, Projeto Natividade, Núcleo Estudantil de Cultura (Nec), além de trabalhar na Fundação Elias Mansour.

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