Parceria entre a Prefeitura Municipal de Rio Branco, no Acre, e o governo do Japão, deverá permitir o envio de uma pessoa local para um curso intensivo de 30 dias naquele país, na área de produção agrícola. O intercâmbio será totalmente custeado pelo governo japonês. A administração municipal ainda vai escolher a pessoa a ser enviada ao Japão.
“O Japão sabe trabalhar muito bem a questão da agricultura”, disse o prefeito Tião Bocalom ao receber em seu gabinete o presidente e o vice-presidente da Associação Nipo Brasileira do Acre (ANBA), Eduardo Kawada e Luciano Sasai, respectivamente, que propuseram a parceria. “É uma parceria do governo japonês, o interesse em oferecer novas tecnologias de agricultura. É uma oportunidade muito boa, para a pessoa passar, através de indicação da Prefeitura, um mês no Japão, aprendendo novas técnicas e podendo passar para a população, para poder ajudar produtores a melhorar sua produção”, disse o presidente da Associação.
Tião Bocalom disse ter aceitado a proposta porque, afirmou, “o Japão sabe trabalhar muito bem a questão da agricultura, apesar de ser um país pequeno, mas ali se produz muito”. “Acho que vai ser de grande valia para Rio Branco e para o Acre”, disse o dirigente japonês.
O presidente Kawada disse ter retornado faz poucos dias de uma viagem oficial ao Japão e trouxe para o prefeito de presente o calendário japonês, presente do Consulado do Japão ao gestor. O prefeito Tião Bocalom aproveitou a oportunidade para apresentar aos dirigentes da ANBA, o projeto de moradia popular “1.001 Dignidades”, que consiste na construção de 1.001 casas para pessoas que residem em área de risco, alagadiças, em vulnerabilidade social ou sob esgoto a céu aberto.
Kawada se comprometeu em levar uma cópia do projeto ao governo japonês. “O Japão valoriza muito essa questão do meio ambiente. Eu acho que é um projeto que vai ser bem avaliado pelo governo japonês e eu espero que a gente tenha uma boa parceria nessa questão também”, acrescentou.
Tião Bocalom comentou sobre a oportunidade de buscar novas tecnologias agrícolas no país nipônico. “Muito proveitosa, a vinda deles aqui. A gente sabe que a agricultura japonesa é muito avançada. Evidentemente que são climas diferentes, mas indo um técnico agrícola para lá, ele vai observar e aprender muitas das técnicas que eles têm para o desenvolvimento de tecnologias novas”, afirmou Bocalom.