A ex-participante do Big Brother Brasil 23 Tina Calamba fez um longo relato na quinta-feira (15/3), por meio de uma live no Instagram, onde revelou que teve cegueira temporária após usar uma pomada modeladora. Em fevereiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda desses produtos por relatos semelhantes aos da ex-BBB.
De acordo com Tina, ela tinha um evento e estava muito atrasada e prendeu o cabelo em um coque. A ex-BBB molhou o cabelo para conseguir prendê-lo com facilidade e depois passou a pomada, mesmo com o cabelo sem estar totalmente seco e ainda escorrendo alguns pingos de água.
Foi somente na madrugada pós festa que ela sentiu forte irritação nos olhos e foi ao médico ao lado da prima. “Eu chorava sem ter que chorar, estava tendo uma crise, principalmente no olho direito. Cinco minutos depois eu já não estava mais vendo nada, eu precisava confiar meus olhos para outra pessoa. Foi bem complicado”, contou ela.
No hospital, Tina descobriu que teve danos nos olhos após o ocorrido e que ainda está se recuperando. “Eu tive as duas córneas das vistas queimadas por causa desse produto”, revelou. A marca utilizada por ela foi a Zhang Hair.
Veja o vídeo de Tina na íntegra:
Ao final da live, Tina também fez um alerta sobre o uso das pomadas de cabelo. “Recado importante para todas as pessoas, principalmente meninas pretas e adeptas de pomadas para cabelo! Atenção aqui, meus diamantes, vamos ter cuidado e cautela ao escolher nossos produtos”, pontuou.
O Correio não conseguiu contato com a comunicação da Zhang Hair para comentar o assunto. O espaço segue aberto.
Venda das pomadas foi proibida
A venda dessas pomadas modeladoras foi suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no começo de fevereiro devido a vários relatos de casos de cegueira temporária após o uso durante o Carnaval.
No entanto, a determinação não definiu o recolhimento do produto dos mercados, mas decidiu que as pomadas modeladoras de cabelo devem ficar separadas da prateleira, não sendo expostas ao consumo ou uso.
Na época, a Anvisa ressaltou ainda para que as pomadas compradas antes da proibição não fossem utilizadas por consumidores e salões de beleza.