O governo federal possui uma série de programas sociais que visam garantir mais dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade. Uma dessas iniciativas é o Auxílio Gás, que oferece um repasse em dinheiro para auxiliar na compra do gás de cozinha.
O botijão de gás é um insumo extremamente necessário na vida das famílias, já que é usado na preparação dos alimentos. No fim de 2021, quando o também chamado vale-gás foi criado, o Brasil enfrentava uma alta histórica nos preços do produto.
Segundo dados do governo, mais de 5,6 milhões de famílias atualmente recebem o benefício, que é pago uma vez a cada dois meses. Entenda como você pode ser um dos beneficiados.
Quais os passos para receber?
O pagamento do Auxílio Gás contempla apenas famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), por isso o primeiro passo é procurar um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e solicitar sua inclusão no sistema. O responsável pela família deve apresentar documentos pessoais seus e de todos os membros do lar.
Para se inscrever no CadÚnico, é preciso ter renda de familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou morar com alguém que recebe o benefício de prestação continuada (BPC) da assistência social.
Como os pagamentos são calculados?
A princípio, o repasse foi fixado em 50% do preço médio do botijão de gás de 13 quilos. Contudo, o governo decidiu ampliar o valor para 100% do valor de referência, apurado periodicamente pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Posso receber o Auxílio Gás e o Bolsa Família juntos?
Sim, não há nenhum impedimento em receber os benefícios sociais simultaneamente. O Bolsa Família, inclusive, não é considerado no cálculo da renda mensal familiar para fins de inclusão no outro programa.
Os pagamentos de ambos ocorrem nas mesmas datas, conforme o dígito final do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários. O dinheiro pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem.