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Jovem indígena do Acre vence 2º Prêmio Ecoa e ganha destaque nacional

Por Redação ContilNet

Júnior Manchineri é estudante do curso de Ciências Sociais, da Ufac. Foto: Reprodução

O jovem indígena acreano, Júnior Manchineri, foi anunciado nesta semana como vencedor da categoria Jovens Causadores, no 2º Prêmio Ecoa.

O 2º Prêmio Ecoa homenageia as transformadoras e transformadores sociais que estão criando soluções para superar desafios e resolver problemas no campo social, econômico e ambiental, promovendo a equidade de raça, classe e gênero na sociedade. A premiação nasceu para reconhecer e impulsionar as histórias e soluções de quem está na linha de frente da transformação social no Brasil.

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“A juventude sempre fica para amanhã. Ela é muito negligenciada, mas a juventude é agora”, disse Manchineri no UOL News. Sobre a luta dos povos indígenas,
Júnior acredita que estamos vivendo uma fase de “retomada”, onde os povos indígenas estão “reinventando sua existência”.

O Prêmio Ecoa quer agregar valor tanto às iniciativas, pessoas e empresas indicadas quanto para a sociedade brasileira, amplificando as vozes que são silenciadas e construindo pontes entre agentes de transformação, audiência e a sociedade, de forma propositiva e inspiradora.

 Seus vencedores até agora foram Neidinha Suruí, também acreana (Causadores), Taboa Engenharia (Negócios que Impactam), Mães da Saudade (Iniciativas que Inspiram), Veja com o Coração (Empresas que Mudam) e Junior Manchineri (Jovens Causadores).

Junior Manchineri vem de uma família de luta. Seus avós paternos lutaram pelo reconhecimento e demarcação da Terra Indígena Mamoadate. Ele foi o candidato indígena mais jovem do Brasil a concorrer às eleições de 2022.

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