Justiça bloqueia as contas de Willian Bigode e de seus sócios após acusação de golpe da criptomoeda

O atacante Willian Bigode, do Fluminense, teve suas contas bancárias bloqueadas por decisão da Justiça de São Paulo. O mesmo ocorreu com as de seus sócios na empresa WLJC. Ao todo, o dinheiro impedido de ser movimentado atinge os R$ 5,36 milhões.

Em outra decisão, as contas da própria WLJC já haviam sido bloqueadas. Assim como a da corretora Xland. Somadas, as duas contas totalizam R$ 7,8 milhões.

O caso veio à tona quando Gustavo Scarpa, hoje no Nottingham Forest (Inglaterra) e Mayke, do Palmeiras, ingressaram com ações na Justiça tentando reaver valores que alegam ter investido na empresa Xland Holding sob indicação da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, da qual Willian é um dos sócios. Os três atuaram juntos no clube paulista. Em nota, a Xland isenta o atacante do Fluminense de responsabilidade.

“Por fim, os sócios da empresa (Jean e Gabriel) fazem questão de eximir e isentar qualquer responsabilidade em relação aos assessores comerciais da empresa, como é o caso do próprio William Bigode, que confiaram no mercado de criptomoedas e que confiaram no modelo de negócios da empresa Xland.

Esses empreendedores e trabalhadores não podem ser acusados em decorrência de tudo o que ocorreu no mercado internacional com milhares de investidores que mantinham relação com a FTX.

Eles também são apenas vítimas de uma Exchange internacional, que tinha todas as licenças operacionais concedidas pelo Governo Americano, e não podem ser responsabilizados pelos atos de gestão praticados pela XLAND”, diz trecho do comunicado enviado pela empresa.

Scarpa e Mayke ingressaram com ações judiciais que envolvem três empresas: a Xland, na qual fizeram investimentos, a WLJC Consultoria, que os dois alegam que realizou a indicação à primeira, além da Soluções Tecnologia Eireli, que realizou a intermediação dos pagamentos.

Em boletim de ocorrência registrado em novembro do ano passado, os jogadores relataram ter recebido uma promessa de retornos de 3,5% a 5% e que investiram “por indicação e confiança depositada” em Willian.

Scarpa, que aportou R$ 6,3 milhões, pediu rescisão do contrato e cobra o ressarcimento dos valores. Mayke relata ter investido R$ 4.083.000 e não ter conseguido sacar os valores de rentabilidade.

 

PUBLICIDADE