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Levou uma gozada no olho? Saiba se há risco de pegar doenças

Por Metrópoles

RunPhoto/getty Images

Quem faz coito interrompido como forma de prevenir uma gravidez ou mesmo porque gosta de “brincar” com o sêmen durante o sexo sabe que um dos grandes pesadelos da prática é a gozada no olho.

Ainda que o casal tome todo o cuidado, é difícil prever a direção da ejaculação. Logo, entre os adeptos do método, é comum encontrar relatos de momentos em que esse incidente ocorreu.

E fica a dúvida: é possível contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) pelo contato do sêmen com o olho? De acordo com a ginecologista Veridiana Salutti, integrante da Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil, a resposta é sim.

“Apesar do risco de contaminação ser menor devido ao tamanho pequeno do olho, a mucosa ocular, assim como as mucosas do nariz, da boca e dos genitais, pode ser a porta de entrada para as ISTs. Caso ocorra o contato, o ideal é lavar o local com soro fisiológico e não usar água, sabão e nem água destilada”, alerta a médica, em nota.

Fetiche?

Quando o fetiche de “gozar na cara” entra na equação de uma transa, as chances de terminar a noite com sêmen nos olhos aumentam ainda mais. A prática é comum quando os envolvidos têm taras como a crinofilia, que é o tesão por secreções da parceria: saliva, suor, sêmen, entre outros.

Reprodução

Nesse caso, se não houver conhecimento prévio da pessoa com quem se está transando e para evitar maiores problemas, o ideal é dar preferência para outras partes do corpo que não tenham mucosas expostas.

“Pode ejacular, então, nas costas, na bunda, entre as coxas, nas mãos, nos pés, no cabelo, seio, pescoço, abdômen, nos quadris etc”, exemplifica o psicólogo especialista em sexualidade Marcos Santos.

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