Membro de nova quadrilha criminosa que vivia no Acre é assassinado no Recife

O protocolo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco recebeu nesta semana expediente da defesa de Anderson Gomes de França Primeiro, enviada do Recife (PE), pedindo a extinção de processos relacionados a ele pela acusa de crimes de uso de documentos falsos no Acre. O pedido de extinção foi feita pela prosaica razão de que o acusado também já não existe mais.

Ele foi assassinado no dia 15 de fevereiro num bairro da periferia de Recife após sofrer um atentado a tiros quando morava no Conjunto Ouricuri, na Rua Perdizes, no Acre, onde ele morava com o nome falso de José Alfredo Gomes, disfarçado de motorista de aplicativo.

Ao investigar o atentado, registrado em junho de 2022, investigadores da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Acre, descobriram que na verdade José Alfredo Goms era Anderson Gomes de França Primeiro, um assaltante de banco procurado em dois estados, Bahia e Pernambuco, acusado de integrar uma quadrilha conhecida como “Novo Cangaço”, especializada em explosão de agências bancárias, principalmente em pequenas e médias cidades no interior do Brasil.

O atentado em Rio Branco, para onde o assaltante fugiu em busca de uma vida mais calma e com o lucro dos assaltos dos quais teria participado, seria um ato de vingança e acerto de contas de seus antigos comparsas.

Coma identidade descoberta, o assaltante ficou preso em Rio Branco até novembro do ano passado, agora por crimes de uso de documentos falsos. Como não havia sido preso em flagrante, sua situação progrediu ao ponto de ele ser colocado em liberdade, com o uso de tornezeleira eletrônica. O assaltante resolveu voltar ao Recife mas não viveu por muito tempo.

Provavelmente, os mesmos homens que tentaram matá-lo em Rio Branco descobriram seu retorno ao Pernambuco e o mataram no mês passado, a tiros, na periferia do Recife.

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