Nesta sexta-feira (10), a acreana Nayra Guedes de 43 anos, assumiu a Superintendência de Educação no Governo de Goiás. Nascida em Sena Madureira, ela já tem 22 anos de contribuição na área da educação.
Nayra saiu de Sena Madureira ainda criança e veio para Rio Branco, filha de professores, resolveu seguir carreira acadêmica assim como os pais. É formada em Letras pela Universidade Federal do Acre e mestre também em Letras. “Ser professora é algo que não vai mudar, faz parte da minha identidade”, diz Nayra.
Ela atuou como funcionária pública, coordenadora, diretora e professora de ensino superior na educação pública. Ela ajudou a escrever a lei do novo ensino médio e disse que mesmo depois de todas as conquistas, sentiu que poderia contribuir ainda mais, agora, com a educação de todo o país.
Nayra foi para Brasília em 2019, e atuou no Ministério da Educação. Depois, coordenou o Sistema S, formado pelo conjunto de 9 instituições, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), e Serviço Social de Transporte (Sest).
Além disso, Nayra também participou do programa da Fundação Lemann, como talento da educação, sendo destaque para o Acre. Depois de ter passado, conhecido e lecionado nas diversas instituições, Nayra recebeu o convite para atuar na Superintendência de Educação no Governo de Goiás, sendo responsável por 246 municípios da região. “Há quem acredite que as pessoas que fazem a diferença vivem no Sudeste ou no Sul. Não é verdade”, ressalta Nayra.
Ela também comenta do impacto que a educação acreana teve em sua trajetória. “Tudo que aprendi como profissional, professora, toda minha trajetória veio enquanto estava na educação acriana, sobretudo dentro das escolas! Nunca deixo de olhar para as experiências e aprendizados que tive na educação que mais me ensinou e para as pessoas que me deram a mão!”, explica a professora.
“Digo sempre pra minha filha que quem esquece suas origens e não é grato ao lugar de onde veio não pode e não vai galgar experiências diferentes e é por isso que meu olhar é sempre histórico! Hoje trabalho no Centro-Oeste com uma secretária de educação do Norte, como eu, pensando na educação pública para crianças, jovens e adultos que podem trabalhar no país todo, assim como ela e eu. O Brasil é isso e tenho certeza que muitos acrianos podem fazer o mesmo!”, finaliza Nayra.