Os moradores da rua Tucumã, no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco, voltaram a sofrer com alagamentos após a forte chuva que atingiu a cidade na noite de sexta (10) para este sábado (11).
De acordo com relatos dos moradores, as ruas estão alagadas desde a madrugada deste sábado (11) e algumas casas foram invadidas pela água. “Tá tudo alagado, a água não está saindo de jeito nenhum”, relatou um morador em áudio enviado ao ContilNet.
Casas no bairro Mocinha Magalhães ficam alagadas após chuva. Foto: Cedida
O coordenador da Defesa Civil na capital, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que ainda não foram acionados pelo chamado 193 e, que até o momento, não foram registradas ocorrências em relação a alagamentos na região. Ainda segundo o coordenador, as chuvas desta noite ultrapassaram os 60 milímetros.
“As chuvas de ontem e hoje, na madrugada, foram de 65 milímetros. Então, nas chuvas que ultrapassam 50 milímetros a gente vai ter, fatalmente, inundações em diversos pontos da cidade. A diferença dessa chuva (de ontem), é que ela não aconteceu de uma maneira muito brusca – forte em curto espaço – e embora tenha tido um volume elevado, foi distribuída em várias horas de chuva”, destacou Falcão.
O bairro já havia enfrentado problemas com as chuvas em fevereiro, quando a entrada da rua ficou alagada, dificultando a passagem de pessoas e veículos no local. Os moradores disseram que o problema é antigo, e que já procuraram as autoridades por várias vezes.
Segundo o secretário de Infraestrutura de Rio Branco, Cid Ferreira, a prefeitura entende o problema e deve tomar providências durante o período de verão, considerando que, devido as chuvas, não é possível realizar intervenções neste momento.
“Naturalmente que essas providências teremos que fazer de forma que atenda a total resolução do problema, quando o sol aparecer, no verão, pois é necessário fazer escavações no local. Agora, com as chuvas, qualquer intenção de intervenção vai trazer ainda mais prejuízos aos moradores. Mas, vamos ver se este ano conseguimos atender essa situação”, declarou o secretário.
