O economista e empresário do setor gráfico, Antônio Leônidas Araújo Neto, dono da Printac, está sendo velado na Funerária São João Batista, na Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco. Seu sepultamento será no domingo (26), na cidade de Picos, no Piauí, onde ele nasceu.
Casado com a servidora pública Leila Medeiros, Leonidas Araújo tinha 69 anos e era pai de quatro filhos (dois do primeiro casamento e duas do casamento atual). Ele morreu na sexta-feira (24), depois de uma semana hospitalizado. Ele deu entrada no Pronto Socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) no último domingo (19), após uma queda.
Levado pela esposa ao hospital de pronto atendimento da Unimed após o acidente doméstico, os médicos constataram que não havia fraturas nem luxações graves. No entanto, foi a partir daí que o empresário passou a reclamar de fraqueza e dores.
No Pronto Socorro, já no domingo, ele foi entubado e internado numa UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), com infecção generalizada. Leonidas era diabético e cardíaco. Depois de quase uma semana, não resistiu.
Leonidas Araújo chegou ao Acre na década de 1970, como sargento do Exército. Em Rio Branco, deu continuidade ao curso de economia que iniciara no Ceará e se formou pela Universidade Federal do Acre (Ufac). Ao ingressar no ramo empresarial, deu baixa do Exército e tinha ativa participação no setor empresarial, reconheceu neste sábado, em nota oficial, o secretário de Estado Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita.
“Deixa um legado de trabalho pelo desenvolvimento da indústria acreana, com relevantes serviços prestados ao estado”, disse o secretário, ao lembrar que Leônidas esteve à frente do Sindicato da Indústria Gráfica (Sindigraf) e foi atuante na formulação de políticas importantes ao setor. O empresário estava na direção da Federação das Indústrias do Estado do Acre, a Fieac.