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Mulher dorme bêbada e quase perde as pernas após ficar em posição ‘estranha’

Por Correio Braziliense

(crédito: Reprodução/Facebook Julia Lauren)

Uma noitada de bebedeira terminou mal para a canadense Julia Anderson, de 36 anos. Após sair de um pub, a mulher foi para casa embriagada e dormiu em uma posição que ela considerava “estranha”, com as pernas enroladas. Na manhã seguinte, quando acordou, ela percebeu que não conseguia mexer os membros inferiores.

A canadense teve a circulação sanguínea interrompida, as pernas dela ficaram inchadas e dobraram de tamanho durante a noite. “Tudo o que eu conseguia pensar era ‘quebrei minhas pernas ou algo assim? Por que não consigo mexer minhas pernas? “, contou ela em entrevista ao jornal britânico The Mirror.

A mãe de Julia ligou para o hospital para que levassem a filha para a emergência. No local, várias rodadas de testes e raios-x foram feitos, e os médicos informaram que como ela estava deitada sobre as pernas a noite toda, houve um bloqueio do fluxo sanguíneo, que desenvolveu a síndrome compartimental, como resultado da interrupção da circulação.

Segundo o Manual MSD, a fonte abrangente de informações médicas que incluem milhares de assuntos na área de medicina, “a síndrome compartimental consiste na pressão aumentada do tecido dentro de um compartimento fascial apertado, o que resulta em isquemia do tecido. O primeiro sintoma consiste em dor exagerada, proporcional ao grau da lesão.”

O momento ocorreu há três anos, em 2020, mas a canadense resolveu compartilhar a história recentemente no Facebook, para que outras pessoas não cometessem o mesmo erro.

No post, Julia conta que precisou passar por três cirurgias em uma das pernas. “O músculo estava se deteriorando tão rapidamente que estava liberando toxinas em meu sangue, então eu também estava fazendo diálise renal e fiz transfusões de sangue. Fiquei internado por cinco semanas e duas delas na UTI “, detalha ela no post.

Além das cirurgias, houve diversos momentos que ela passou por dores agudas e danos que teve em nervos, que só foi possível aguentar através de medicamentos

“A dor no nervo era tão ruim, apesar de uma dose pesada constante de analgésicos. Eu chorava durante o sono e gritava aleatoriamente quando a dor constante se tornava aguda”, escreveu Julia.

Passados quase três anos, ainda hoje a canadense sofre com algumas sequelas nas pernas, principalmente quando caminha.

Julia Anderson completa o post falando sobre os riscos da embriaguez: “Se você bebe demais, tente ficar sóbrio o máximo que puder antes de dormir!”.

 

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