O Brasil é um país profícuo em grandes compositores, muitos deles de forte aceitação popular. Poucos construíram um cancioneiro que calasse tão fundo na alma do brasileiro. Roberto Carlos teve esse privilégio, calcado ao lado do “amigo de fé e irmão camarada” Erasmo Carlos (1941-2022). A dupla construiu canções reveladoras da alma humana, simples e ao mesmo tempo sofisticadas, com um lirismo que o público identifica de cara.
De uns tempos para cá, Roberto decidiu não mais conceder entrevistas exclusivas, ficando cara a cara com a imprensa uma vez por ano, a cada edição do projeto Emoções em alto mar. E New Mag acompanhou a coletiva, no fim da tarde da última sexta-feira (3/3), no litoral de Búzios (RJ), onde o navio estava ancorado.
A entrevista foi no teatro onde o cantor se apresenta e acompanhada pelos fãs. Roberto surge sorridente e, ao longo de uma hora, não se esquivou de nenhum tema – da perda de Erasmo e a do diretor Breno Silveira a um dueto (“por que não?”) com Anitta. O bom humor costuma ser uma marca do artista no dia-a-dia e faz-se presente também por duas razões: Roberto está namorando e cheio de planos para o ano que de fato começa: “Estou compondo direto e tenho várias músicas para gravar”.
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