No Acre, o Júri Popular decidiu a sentença de membros de facção acusados de assassinar um jovem de forma brutal em nome de sua organização. Ambos confessaram o crime e os autores ainda chegaram a dizer que eram amigos de infância da vítima.
A mãe do rapaz morto relatou no julgamento que foi obrigada a ir embora do Acre, pois ficou com medo após o assassinato brutal de seu filho, este que tinha apenas 18 anos de idade à época, e em razão disso a progenitora sofre de pânico com os traumas deixados pela perda.
A vítima recebeu diversos golpes de terçado antes de ser decapitada. O assassinato violento ocorreu no ano de 2021, no Ramal do Zezé, localizado no bairro Belo Jardim II, no segundo distrito de Rio Branco. De acordo com as informações do processo, a motivação do crime foi a troca de facção criminosa.
Um deles deve cumprir 20 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, e também realizar o pagamento de 16 dias-multa. O outro foi condenado a 18 anos, 4 meses de reclusão, em regime fechado, e 16 dias de multa.
A juíza Luana Campos, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, assinalou que foi considerado como causas de aumento de pena a participação de um adolescente e a conexão com organização criminosa.
Foi negado o direito de recorrerem em liberdade.