De acordo com o site Mâncio Lima em Foco, na noite da última terça-feira (21) o grupo do ex-prefeito Deda e da deputada estadual Maria Antônia (PP) se reuniu com o principal nome do MDB em Mâncio Lima, o empresário Chicão.
Segundo fontes, Deda pretende trazer Chicão para o PP para ser candidato a prefeito pela sigla, já que o MDB no estado se espatifou de vez nas últimas eleições. Agindo dessa forma, Deda vai contra o governador Gladson Cameli, que é o presidente do PP no estado.
Em 2020, o grupo do MDB em Mâncio Lima acionou a Justiça e tirou a candidata progressista Silene Siqueira da disputa pela prefeitura.
Outro fator que pesa é que já estariam sendo feitas as costuras para que o prefeito Isaac Lima venha com seu grupo para o Progressistas, indicando o seu sucessor. O nome do empresário Zé Luiz vem sendo trabalhado e articulado pelo grupo de Isaac, que conta com o apoio de deputados federais e do próprio governador Gladson Cameli.
Silene Siqueira é a atual presidente da Executiva municipal do Progressistas em Mâncio Lima, e pelo que o grupo do Chicão fez ela passar na eleição de 2020, certamente não aceitará facilmente a vinda de seu desafeto político para o grupo.
Mais um pepino que cairá no colo de Gladson.
Consequência
Parece que a atitude do ex-prefeito de Rodrigues Alves, em se aproximar de grupo inimigo, já teve suas consequências junto ao grupo Progressistas. O Diário Oficial de ontem (23) trouxe mudanças nos cargos comissionados, que mexeram com o time do Deda no município de Mâncio Lima.
Cleidson Rocha
Desde que deixou a prefeitura de Mâncio Lima, em 2016, o professor universitário, Cleidson Rocha (MDB) tem tido um problema atrás do outro com processos na Justiça. Além de ficha suja, Cleidson teve contas bancárias bloqueadas pela Justiça. Até o salário de professor dele na UFAC foi bloqueado. Na edição do Diário Oficial de ontem (23), foi publicado o andamento de um processo que está na fase de Cumprimento de Sentença, com pedido de reprovação das prestações de contas do ex-prefeito em 2009.
Camilo Silva
Ainda falando do gestor do município de Plácido de Castro, que no jogo político dizem que nunca foi muito bom, já que outrora ele atrapalhou a vida dos servidores da Educação por aquelas bandas, o professor só foi eleito porque teve divisão de chapas e o senador Petecão com Nelsinho Santiago apostaram todas as fichas em sua eleição.
Calamidade
Após fortes chuvas que atingiram a capital acreana, deixando milhares de desabrigados e incontáveis prejuízos, o governador Gladson Cameli (PP) chegou nessa madrugada em Rio Branco, após cumprir agendas fora do estado. Mal desembarcou, já caiu em campo, reuniu seu staff em plena madrugada e cuidou em traçar estratégias para ajudar a prefeitura na assistência às vítimas.
Tchê
O secretário de agricultura, Luiz Tchê, foi um dos que varou a madrugada trabalhando. Tirou sua equipe da cama e colocou os caminhões da secretaria à disposição ajudando nos resgates.
União
Em uma situação grave como essa que estamos vivendo, o momento é de união. Não é hora de apontar culpados e nem dizer quem vai pagar a conta.
Ponto para eles
Chegaram no mesmo voo que Gladson, o senador Alan Rick (UB) e o deputado federal Coronel Ulysses (UB). Assim que desembarcaram, já foram visitar os pontos críticos na cidade. Gladson, Ulysses, Alan e Michelle Mello, foram os únicos parlamentares que vi que, mesmo de madrugada, foram ajudar e colocar o mandato à disposição da população. Isso conta muito.
R$ 5 milhões
Foi o valor disponibilizado pela prefeitura de Rio Branco em recursos próprios para os primeiros atendimentos às famílias atingidas com a cheia do Rio e Igarapés.
Fala infeliz
Compreende-se que Lula nutra sentimentos negativos pelo ex-juiz federal e agora senador Sérgio Moro (UB). Mas Lula foi infeliz em sua fala após a Polícia Federal desarticular um plano do PCC para sequestrar e matar autoridades, entre eles Sérgio Moro. O presidente Lula em uma coletiva de imprensa insinuou que tudo não passava de uma armação de Moro, quando na verdade, Moro estaria na lista do PCC por transferências de lideranças de presídios e por uma portaria que restringia visitas íntimas quando era ministro da Justiça.
Dilma Rousseff
Sete anos depois de sofrer um impeachment da cadeira de presidente da República, Dilma Rousseff (PT) voltará a ocupar um cargo público. Nesta sexta-feira (24), a Assembleia de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) elegeu por unanimidade a ex-presidente para o comando do banco Brics.