Pimenta: escolha de secretariado pode custar caro a prefeito do Acre; secretário na mira do MP

O prefeito de Acrelândia, Olavinho Boiadeiro (MDB), tem passado alguns apuros em sua gestão. A começar pelas escolhas de seu secretariado, montou uma equipe duvidosa com os anseios de futuro. Exemplo disso é seu secretário de educação que é do PT.

Nas eleições de 2022, foi um verdadeiro espatifado por lá.

O secretário de Obras é fiel apoiador do deputado federal Roberto Duarte (Republicanos). O secretário de Agricultura apoiava Flaviano Melo (MDB), o de Saúde apoiava Bruno Morais (PODE) e a de Assistência Social apoiou Rafael Bastos (MDB).

Diante disto Olavinho apoiou para o governo, Mara Rocha (MDB) e Flaviano Melo para a Câmara Federal. Perdeu seus aliados na Câmara e não se posicionou como líder diante de seus secretários. Foi um verdadeiro “cada um por si”.

A consequência da falta de liderança do prefeito está prestes a vir nas eleições de 2024. Vários secretários que, por terem padrinhos políticos de peso, estão de olho na cadeira do gestor de Acrelândia.

Falando em Acrelândia

Informações que chegaram a esta coluna dão conta que o secretário de Saúde do município, Vitor Martinelli, está sendo acusado de desvio de testes de pezinhos, um exame feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves. O pedido de investigação não teria passado na Câmara Municipal pelo fato do prefeito ter a maioria esmagadora do parlamento.

Nas mãos do MP

Com as investigações contra o secretário barradas na Câmara, o vereador Cleuson Oliveira (PP), teria se juntado a algumas mães e protocolado uma denúncia no Ministério Público. Está ainda aguardando respostas do órgão para que se apure todas as denúncias. A jiripoca vai piar.

Itamar de Sá

O ex-prefeito de Marechal Thaumaturgo, Itamar de Sá (PT), tem se articulado junto ao governo para ser o candidato a prefeito de Gladson no município. Itamar acompanhou o chefe do Executivo em algumas agendas na capital durante a semana. Ele busca não apenas a benção de Gladson, mas também o apoio do deputado Nicolau Júnior (PP).

PT ressuscitando

O ex-vereador indígena, Mário Kaxinauá, de Feijó, filiou-se ao PT. Informações que circulam entre as quatro paredes do quartel petista em Rio Branco, dão conta de que haverá um grande movimento e encontros entre as lideranças indígenas, onde poderá acontecer o maior ato de filiações dos indígenas ao Partido dos Trabalhadores. Por sinal, esse movimento já começou ser articulado entre algumas lideranças

Mais um

Segundo o grupo “A Tribuna de Feijó”, até meados de março, a população feijoense irá conhecer o nome de mais um candidato a prefeito. O nome é muito forte e com certeza, causará repercussão no meio político. Gladson, Mailza (PP) e Socorro Neri (PP), tem simpatia pela futura candidatura.

Pedido do rei

Informações também vindas de Feijó, dão conta que o ex-prefeito, Francimar Fernandes (PT) passou horas no telefone com ninguém mais, ninguém menos que o todo poderoso cacique do PT no Acre, Jorge Viana. Viana quer que Francimar diga sim e aceite disputar a prefeitura de Feijó nas próximas eleições municipais.

Francimar Fernandes

Possivelmente, já nas primeiras sessões do mês de março, as prestações de contas do ex-prefeito, Francimar Fernandes (PT), irão a julgamento dos vereadores. Todos ansiosos para ver o comportamento de alguns vereadores.

Perigo à vista

Como hoje o Faraó (como é conhecido o ex-prefeito de Feijó), Francimar Fernandes, é, sem dúvidas, o candidato mais forte que o cenário político apresenta para desbancar os Cavalcantes, Kiefer precisa calcular bem suas decisões. Um prefeito inimigo pode se tornar um grande problema, principalmente, nas prestações de contas do último mandato que só vai para votação quando o prefeito sair do mandato, já com um novo prefeito no poder.

Plano B

O PT já tem o plano B em Feijó, caso o ex-prefeito, Francimar Fernandes seja impedido de ser candidato. O nome mantido em segredo é muito forte. Mas, só será revelado, caso Francimar seja impedido pelos vereadores.

Desabafo

“Não é porque o PT ganhou para presidente que vai ganhar tudo agora. Municipal é diferente”. Reflexão tirada de um grupo de política no WhatsApp.

Céu na terra

Assim é a expressão usada para descrever o Senado Federal. Na primeira reunião após terem emendado o feriado de Carnaval, os senadores decidiram se autoconceder semanas reduzidas de trabalho. Com aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), foi definido que só serão votados projetos às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas terão sessões não deliberativas, o que significa que os parlamentares não precisarão trabalhar nesses dois dias, pois não será considerado falta.

Sombra e água fresca

Os senadores também instituíram o mês de três semanas. Funcionará assim: na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”. Na prática, o senador só precisará trabalhar nove dias num mês em Brasília. O salário atual dos senadores é R$ 39,2 mil, mas o valor irá saltar para R$ 41,6 mil a partir de abril. O reajuste foi definido no final do ano passado.

Armadilhas

Muita vezes, tentamos abrir os olhos das pessoas quando elas estão em perigo. Mas quando estão no poder, ficam enebriados com tantas facilidades e benesses, que na verdade podem ser armadilhas perigosas.

Mais uma

Mais uma operação da Polícia Federal à vista. Foi o que me disse um amigo bem entrosado lá pras bandas da Via Verde.

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