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Policial é acusado de usar menores como iscas sexuais para extorsão

Por METRÓPOLES

Policial civil, ex-militar, informantes, mulheres (usadas como iscas sexuais) e aliciadores são alvos da Operação Cilada, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), na manhã desta sexta-feira (31/3).

A investigação conjunta com a Polícia Civil, por intermédio da Corregedoria-Geral da PJC, cumpre 17 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e prisão preventiva.

Um dos alvos é o policial Civil José Luis do Nascimento, suspeito do assassinato de Uarlei Pereira Brandão, 36. De acordo com informações apuradas pela reportagem, a organização criminosa supostamente utilizava aplicativos de relacionamentos Tinder/Baddo para promover encontros sexuais entre homens mais velhos com adolescentes (menores de idade).

Logo em seguida, faziam a abordagem dos alvos nas dependências de motéis e pousadas, exigindo elevadas quantias em dinheiro dos homens como condição para evitar a prisão em flagrante e/ou a exposição na mídia.

A organização criminosa seria composta, ao menos, por um policial civil, um ex-estagiário da Polícia Civil, um ex-militar, além de informantes – incluindo a mãe de uma menor envolvida com o grupo. A genitora  utilizava a própria filha nos crimes de exploração sexual.

Ao todo, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Cuiabá, Várzea Grande e Marcelândia.

Em nota, o Ministério Público e a Polícia Civil ressaltam que comungam esforços para combater os que desonram sua missão institucional e renegam a nobre missão do combate à corrupção e criminalidade.

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