Esta quarta-feira (15), no Alto Acre, amanheceu com as pontes da Tranca em Epitaciolândia e da “Amizade”, em Brasiléia, completamente fechadas para o trânsito de veículos e até pedestres. O fechamento é nas cabeceiras que ficam em território boliviano e faz parte de um protesto promovido por professores e outros servidores do serviço de educação da cidade de Cobija, capital de Pando, na Bolívia.
Os educadores da Bolívia reivindicam melhorias salariais em seu país e dizem que as pontes só voltam à normalidade quando tiverem suas reinvindicações atendidas pelo governo local. As autoridades brasileiras acompanham as manifestações com preocupações porque o fechamento das pontes causam uma série de prejuízos nas reações comerciais entre Brasil e Bolívia nas cidades da fronteira.
A “Ponte da Tranca”, em Epitaciolândia, é sobre o igarapé Bahia, que divide os dois países, e a Ponte da Amizade “Wilson Pinheiro”, é sobre o rio Acre, em Brasiléia.
Desde as primeiras horas da manha não passa ninguém por ali, nem pedestres. O clima é de tensão nas duas pontes porque há muitos bolivianos que trabalham em Epitaciolândia e Brasiléia e muitos brasileiros que também se relacionam profissionalmente com a Bolívia, em Cobija.
Não há previsão para liberação do trânsito nos dois pontos da fronteira.