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Pode parecer história de pescador, mas não é, e a administradora, Mirela Oliveira, de 26 anos, pode provar! Durante um pescaria no rio Miranda (MS), localizado no município de mesmo nome, a pescadora foi surpreendida por uma arara-canindé, que pousou em sua cabeça e não quis sair. Veja vídeo acima.
Durante esse fim de semana, a moradora de Campo Grande foi pescar com outras amigas, em um barco no meio do rio. Foi durante a pescaria, que o susto e a surpresa tomaram conta do momento. A ave, que estava em uma árvore, saiu do galho e voo certeira na direção da administradora.
“Ela veio e parou na minha cabeça, começou a andar pelo meu pescoço, braço, eu me assustei e comecei a gritar e me movimentar, depois me acalmei. Eu já tinha visto pessoas ter contato com araras, mas em lugares em que elas são alimentadas, mas estávamos em um lugar que isso não acontece”, relata.
No vídeo gravado por amigas, é possível ver a calma da arara durante todo o tempo.
Mirela conta que passou o fim de semana inteiro em contato com a natureza nas proximidades do rio, pois estava com um grupo de 18 mulheres pescadoras.
A jovem relata que na próxima sexta-feira (21), voltará ao rio e espera e encontrar a nova amiga arara.
“Não sei se terei o mesmo prazer de encontra-la novamente, mas eu estou torcendo para que isso aconteça, foi tão incrível!”
Espécie
A arara-canindé tem a plumagem com cores semelhantes a da bandeira do Brasil. A ave, que também é conhecida como arara-de-barriga-amarela ou simplesmente arara-amarela, está ameaçada de extinção.
Uma das razões é o fato dela se deslocar a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação e ser, por isso, considerada uma presa fácil.
A arara-canindé costuma fazer seus ninhos em buracos no tronco, onde põem seus ovos. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos.