“Ano passado, o Petecão não quis atrelar sua imagem ao Bocalom. Ele dizia para quem quisesse ouvir que o prefeito o prejudicaria. Mesmo assim, Bocalom foi fiel, abriu as portas da prefeitura para a campanha, declarou apoio mas recebeu a ingratidão como troco. Agora tá aí, a fatura do Petecão chegou”. A fala não é minha, mas de uma fonte ligada à Prefeitura de Rio Branco, e com um mandato que o permite circular também por outros lugares.
Com o feito de retirar gente ligada ao senador Sérgio Petecão, que já desembarcou do grupo do prefeito há tempos mas ainda gozava da estrutura, Bocalom ganha ainda mais um ponto em favor da próxima eleição: estrutura para abrigar novos e bons aliados.
Com dinheiro na conta, obras para todos os lados, investimentos nunca antes feitos e vários pontos de conexão com o eleitorado — como o “horror” à esquerda — quem considerar Bocalom fora do jogo, fora do jogo está.
COM DOR
Bocalom deve exonerar Marfisa com dor no coração. A informação é de outra fonte. Ele tem a vice-prefeita como uma “mãezona”, mas certo de que ela é fiel a Petecão, precisa separar as coisas.
É BOM
O relacionamento entre os dois é bom. Marfisa foi figura frequente nas ações da prefeitura durante a cheia do Rio Acre.
GERENCIAMENTO DE CRISE
Foi o termo usado por Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI de Lula, para definir sua ação nos atos do dia 8 de janeiro.
PROMOÇÃO
O ex-ministro precisa se explicar, porque o que se viu nas imagens foi a promoção de uma crise, não o gerenciamento dela.
QUE VERGONHA!
Os vereadores de Rio Branco tiveram de revogar o aumento absurdo do próprio salário. Que vergonha! O vereador Raimundo Neném, que sempre disse que tratava-se de algo ilegal, sai maior do episódio.
SIMPLES E PONTUAL
Ao tomar conhecimento do caso que repercutiu na imprensa, que dava conta de uma briga entre dois médicos nas instalações da Fundhacre, o presidente João Paulo Silva encaminhou o caso ao Conselho de Ética da Fundhacre, formado por profissionais da medicina, e ao CRM. Simples e pontual.
QUERIA SEU PEDACINHO DE BOLO
Manoel Lima não queria apenas ser presidente do PT, partido que ajudou a montar no Acre. Ele também queria seu pedacinho de bolo no jogo dos cargos federais. E está errado?
NÃO QUER NEM SABER
“Ele só tem certeza de uma coisa: não quer nem saber de partido de esquerda”. De um amigo de Marcus Alexandre.
“ORGULHA O BRASIL”
“Me sinto muito honrado em ser recebido no estado do Acre. Em ser recebido por mentes e corações que orgulham o Brasil e que enfrentam grandes desafios, que tem força e vigor para superá-los, especialmente em proveito das pessoas que mais necessitam da administração pública. Nossa vinda aqui é para abraçar o estado”. Fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.