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Blog do Ton: O único e grande problema do prefeito de Rio Branco Tião Bocalom

Por Ton Lidoso, ContilNet

Tião Bocalom visitando bairros de Rio Branco/É proibido a reprodução desta imagem sem o consentimento do ContilNet

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, estava fora quando os rios começaram a encher e pegaram todos de surpresa. Voltou. Reclamaram. Anunciou recursos na ordem de R$ 5 milhões para o início dos trabalhos e, em seguida, mais R$ 10 milhões para ajudar quem precisa comprar itens essenciais. Continuam reclamando.

Bocalom não sai dos abrigos. É um dos primeiros de sua equipe a acordar e um dos últimos a se despedir dos trabalhos. Continuam reclamando. O município faz um trabalho elogiado pelo judiciário, pelo legislativo, por membros do Estado e até por quem vem de fora, como no caso do Cofen. E não param de reclamar de Bocalom.

Fiquei pensando: que régua é essa que usam para medir Bocalom? Porque certamente não é a mesma usada para medir outros gestores.

SE RECUSA

O problema do prefeito deve ser porque se recusa a fazer dessa alagação um evento político. Os bons trabalhos vão acontecendo de todos os lados, sob sua determinação, e ele só quer saber de fazer gestão. Cada secretaria fica com seu mérito.

NÃO BASTASSE

Como se não bastassem as críticas infundadas de todos os lados, agora um terço de sua equipe aparece com a história de levantar um novo nome para disputar a prefeitura — o que é além de injusto, algo muito parecido com o que aconteceu no livro de Genesis.

A GENTE SABE

Conhecendo Bocalom e sua equipe, a gente até sabe de quem parte esse tipo de idéia.

ARREGAÇAR AS MANGAS

Passada essa enchente, porque agora não é o momento, se eu fosse Bocalom, arregaçava as mangas e tomava as rédeas da situação, cortando esse tipo de mal pela raiz. E montaria uma equipe estratégica para reverter esse quadro.

FAZ PARTE

O senador Sérgio Petecão reuniu diversas lideranças de Senador Guiomard para conversar sobre políticas — para um bom entendedor, eleições. Disse que conversa sobre “o atual descaso e desmando” da atual administração. Só que ele esqueceu que faz parte dela, tendo o festeiro Ney Rabelo como vice-prefeito.

DEPOIMENTOS REVOLTANTES

Petecão disse que ouviu “depoimentos revoltantes”. Fico imaginando o teor dos depoimentos. Se são tão revoltantes assim, com certeza os repassou ao seu vice, que tem poder dentro da administração municipal para resolver problemas.

QUEM INSTRUI?

Falando em Quinari, quem instrui a prefeita Rosana Gomes? Ela foi até o DNIT pedir ajuda para intervir na AC-40, que virou rota alternativa com o fechamento da BR-364. Só que DNIT não tem dado conta nem das suas rodovias, porque cargas d’água faria alguma coisa pela AC?

ALIÁS…

Fala-se tanto em recursos para a BR-364 e esquece-se que a 317 também não é lá essas coisas. E se o orçamento é questionado para atender uma, quem dirá duas.

DOUGLAS PEREIRA

Em Marechal Thaumaturgo, uma ampliação da rede de água vai abranger todo um bairro, beneficiando diretamente mais de 700 pessoas. Fruto de um trabalho iniciado lá pelo Douglas Pereira, quando estava na administração municipal. Cuidou desde o anteprojeto até a articulação das emendas.

OPERAÇÃO RECONSTRUÇÃO

Em Brasiléia, a prefeita Fernanda Hassem deflagrou a Operação Reconstrução. Com a baixa das águas, o cenário não é dos mais animadores. Fala-se que esse é o momento mais delicado da enchente, que é o de reconstruir a cidade e colocar tudo de volta nos eixos.

FRONTEIRA

Já o deputado Tadeu Hassem continua acompanhando os trabalhos nos municípios de fronteira. No sábado (1), foi até Assis Brasil, verificar como seu gabinete pode ajudar o prefeito Jerry Correia a se reerguer após a alagação.

APRENDER A LIDAR

Bolsonaro, mesmo após a derrota, poderia estar num lugar confortável, criticando e sendo oposição ao atual governo, sendo reconhecido como o deputado que quebrou a hegemonia de governos da esquerda. Mas preferiu o caminho do ridículo e agora precisará aprender a lidar com a maior dor do político sem mandato, a de nem o vento bater nas suas costas.

BATE-REBATE

– Os benefícios liberados a atingidos pela enchente são salutares. Não brigo contra.

– (…) Mas, vamos pegar como exemplo o saque antecipado do FGTS. Um dos procedimentos para ter acesso é justamente ir à defesa civil para retirar uma declaração (…)

– (…) Perguntar não ofende: enfrentrando essa cheia absurda, teria a defesa civil estrutura para atender essas solicitações?

– Talvez tenha faltado um pouquinho de diálogo (…)

– (…) Entre tantas partes!

– Um cardeal do MDB garante: Marcus Alexandre disputará a vaga de prefeito de Rio Branco pela legenda (…)

– (…) O problema é que um cardeal do PSD também! (…)

– (…) Não brigo com fonte. Apenas faço o registro.

– Claro que na estrutura do governo, tudo é política. Mas o Estado precisa ficar de olho porque tem gente pesando a mão no interior (…)

– (…) Parece que a eleição de prefeito, em alguns órgãos por aí, é muito mais importante do que o trabalho que deve ser feito em prol das pessoas (…)

– (…) Eu tenho absoluta certeza de que isso não é uma determinação do governador Gladson!

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