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Casos de Zika crescem no Acre em 2023; Rio Branco dispara na frente

Por Suene Almeida, do ContilNet

O mosquito Aedes aegypti é o principal transmissor de dengue, zika e chikungunya em regiões urbanas do Brasil — Foto: João Paulo Burini/Getty Images via BBC

Dados do Ministério da saúde apontam que o número de casos de Zika cresceu no Acre em 2023. O levantamento foi destaque em uma matéria especial da CNN, divulgada na última semana.

Os dados mostram que a região Norte apresenta o maior coeficiente de incidência de Zika, com destaque para Espírito Santo, Tocantins e Acre.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) disponibilizou ao ContilNet um panorama das arboviroses de todo o estado em 2023. Os dados apontam que, ao todo, 290 casos foram registrados no Acre.

O destaque é para Rio Branco, que sozinha registrou 243 casos de Zika nos três primeiros meses do ano, alcançando o topo do ranking acreano. Um aumento de 46,3% com relação a todo o estado. No mesmo período, em 2022, a capital não registrou nenhum caso.

O segundo município a registrar mais casos de Zika foi Cruzeiro do Sul, com 16 casos.

O que é o Zika?

A Zika é uma doença causada pelo Zika vírus. É transmitido para seres humanos por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e Chikungunya.

Sintomas

Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. Em geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.

Prevenção

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