Nesta sexta-feira (7) é comemorado o Dia do Jornalista. A data celebra a existência dos profissionais responsáveis por apurar, buscar, checar e transmitir as notícias para levar informação às pessoas. Trabalho que exige ética e compromisso com a verdade.
Nos últimos anos, o aumento das Fake News, principais geradores desinformação, têm colocado em risco a credibilidade dos jornalistas. A violência enfrentada no exercício do ofício tem sido um dos grandes desafios da profissão hoje em dia.
No Acre, em janeiro desde ano, 09 manifestantes foram detidos, seis homens e três mulheres e no momento da chegada dos detidos na sede da Polícia Federal em Rio Branco, o jornalista Ithamar Souza foi agredido por um deles.
Violência em números
Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apontam que, em 2022, foram registrados 376 casos de agressão contra jornalistas.
Só nos primeiros sete meses do ano, foram registradas 66 agressões graves, que envolvem episódios de violência física, destruição de equipamentos, ameaças e assassinatos. Os dados são da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Contra mulheres jornalistas, foram registrados 145 ataques explícitos de gênero.
Casos chocantes
Entre os episódios mais graves registrados em 2022, há o homicídio do jornalista Givanildo Oliveira, do portal Pirambu News, morto horas depois de publicar uma reportagem sobre a prisão de um suspeito de homicídio em Fortaleza.
Outro caso grave foi o assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, que desapareceram no Vale do Javari, no Amazonas, no dia 05 junho de 2022. Os corpos foram encontrados dias mais tarde.