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Em operação no Acre, Ibama diz que infratores iriam faturar milhões com extração ilegal

Por Suene Almeida, ContilNet

O Ibama suspendeu as atividades em dezesseis empresas madeireiras no Acre. Foto: Arquivo Ibama

A operação de combate à exploração ilegal de produtos florestais realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já realizou o número recorde em bloqueios. Foram bloqueados 1,2 milhões de metros cúbicos de madeira e carvão em créditos virtuais no Sistema Nacional de Controle de Produtos Florestais (Sinaflor).

O Ibama suspendeu as atividades em dezesseis empresas madeireiras no Acre. A ação faz parte da Operação Metaverso. As ações acontecem no Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima e Tocantins.

De acordo com o Instituto, os créditos foram gerados de forma fraudulenta com o objetivo de legalizar madeira extraída ilegalmente de Unidades de Conservação, Terras Indígenas, áreas públicas e propriedades privadas.

O total de créditos emitidos permitiria acobertar 114,3 mil hectares de floresta explorados ilegalmente, o equivalente a 60 mil caminhões carregados. Esse valor renderia pelo menos R$ 2 milhões aos infratores.

Das doze empresas vistoriadas e notificadas em todo o Acre, apenas duas apresentaram os documentos para análise. Uma foi autuada por irregularidade e a outra liberada para acessar o sistema DOF.

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