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Entenda o que são as vacinas bivalentes contra a Covid-19

Por Globo

GETTY IMAGES Legenda da foto, Mais de 13 bilhões de doses das vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no mundo

O Ministério da Saúde autorizou nesta segunda-feira (24) a ampliação do público autorizado a ser vacinado contra a Covid-19 com as vacinas bivalentes. Podem ser vacinadas todas as pessoas acima de 18 anos que já receberam pelo menos duas doses de vacinas Coronavac, Astrazeneza ou Pfizer há pelo menos quatro meses.

O que são as vacinas bivalentes? Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal).
Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.

As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante. Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

Para quem as vacinas bivalentes são indicadas? A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade.

Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.

As vacinas bivalentes já estão disponíveis no Brasil? Sim e farão parte do plano de vacinação de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde.

O imunizante bivalente da Pfizer começará a ser usado no Brasil a partir de 27 de fevereiro.
O Ministério da Saúde informou que grupos mais expostos ao risco da doença, como idosos e profissionais de saúde, serão os primeiros a serem vacinados.

Vale lembrar que as vacinas bivalentes da Pfizer têm a tampa de cor cinza, enquanto a monovalente tem a tampa roxa.
Entenda como será o esquema de vacinação clicando aqui.
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Aprovação pela Anvisa
A nova versão da vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022.

Novo reforço: Na aprovação da Anvisa, a diretora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente será: Expandir a resposta imune específica à variante ômicron;

Melhorar a proteção da população.

Vacinas disponíveis continuam sendo importantes: Meiruze alertou que as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço atualmente disponíveis para esperar pela vacina bivalente.

O alerta foi voltado principalmente para os grupos de maior risco. Segundo a diretora, “todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

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