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Blog do Ton conversa com Gladson sobre mudanças no governo, pesquisas, justiça e ‘sumiço’

Por Ton Lindoso, ContilNet

Foto: Secom

Antes do religioso fechamento de edição desta modesta coluna, uma olhada no calendário: estamos nas primeiras horas do dia 06 de abril. A passada de olho veio acompanhada de uma surpresa: são passados 96 dias do ano; o que significa – pelo menos para os secretários de Estado – que estamos na última semana para o evento onde muita coisa pode acontecer: os 100 dias. Cai na próxima segunda-feira.

Quem fica? Quem sai? Ou melhor: alguém sai? O que tem a dizer o governador Gladson Cameli? Aliás: onde deve estar Gladson Cameli? Todas essas dúvidas casaram com a sorte de ser atendido pelo governador do Acre, a única pessoa que tem a resposta para essas e outras questões.

Conversamos sobre uma infinidade de assuntos. Apesar do horário e de ter cumprido uma série de agendas, o papo foi acompanhado do carisma de sempre. O resultado você confere a seguir.

QUIETO, NA MINHA

Como era a dúvida que pairava na minha cabeça, a primeira pergunta foi sobre os 100 dias: se o governador estava acompanhando a performance dos secretários e se já identificaria alguma providência a ser tomada. “Eu fico quieto, na minha. Cumpro as agendas, vejo as pesquisas, converso com o povo e tiro as minhas conclusões”, disse um enigmático Gladson.

FALANDO E CUMPRINDO

Questionado se o prazo de 100 dias está mantido, o governador crava: “100 dias são 100 dias. Ou por acaso eu disse que deixaria de cumprir?”.

PESQUISAS

Gladson disse que tem acompanhado as pesquisas. Questionei sobre a leitura que tem feito: “Tenho dito e repito: quem não entendeu o recado das urnas, vai perder. E eu não estou falando do prefeito A ou B. Estou falando de quem já se acha prefeito, governador […]”.

SATISFEITO

Saúde, Educação, Segurança e Articulação são as pastas citadas pelo chefe do executivo com performances consideradas satisfatórias. Questionado sobre as áreas onde não está tão satisfeito assim, Gladson diz: “Dessa fuxicada por cargo”.

MEIA PALAVRA

Foram apenas quatro pastas cravadas com resultado tido como satisfatório. Para um bom entendedor, meia palavra basta.

CONFIO E RESPEITO

Quando o assunto é justiça, o governador afirma que confia – e também é digno de confiança. “Não tenho problema com ninguém, mas não subestimo o povo. Na verdade, eu não subestimo ninguém e também não quero ser subestimado. Confio na justiça, e respeito; assim como também sou digno da confiança e respeito de todos”.

NÃO ATRAPALHEI

Todos os secretários tiveram autonomia? Tinta na caneta? Recursos? Gladson respondeu a essas perguntas com um sonoro ‘sim’: “Nenhum secretário vai poder dizer que eu atrapalhei. Vocês estão sendo testemunhas de que estou dando espaço e liberdade. Só que eu não tenho tempo a perder. Eu tenho uma meta, e a minha meta é: cumprir tudo que prometi à população e sair pela porta da frente. 100 dias são 100 dias. Vou dar a resposta ao povo”.

TADEU HASSEM

Nos poucos momentos onde falamos de legislativo, fui interrompido pelo governador ao proferir o nome Tadeu Hassem: “Eu sou fã daquele cara! Eu gosto muito da postura dele. Tem toda uma estrada, bagagem”.

RUA!

Falando dos políticos, será que existe a possibilidade de acontecer algum tipo de intervenção pelos secretários da berlinda? “Quem não fez e acha que vai se segurar, rua!”, disse um convicto Gladson.

SEMANA SANTA

Não quero causar nenhum frisson nos atuais secretários. E jamais, em qualquer hipótese, atrapalhar o feriado da Semana Santa. Descansem. Segunda-feira, dia 10, é um novo dia.

BATE-REBATE

– Gladson estava feliz, tranquilo. Pelo visto, a pegada é essa: respeitar as investigações, trabalhar, convocar, anunciar investimentos e seguir o baile.

– Quem duvidou das minhas transcrições, ao estilo Chico Xavier, da última coluna, deu com os burros n’água (…)

– (…) Em uma cerimônia no horário marcado, o prefeito Isaac Lima se filiou ao Progressistas (…)

– (…) Levando consigo o provável candidato a prefeito da legenda das próximas eleições.

– Aliás, sobre esse assunto, tudo indica que, nos próximos dias, é a vez do prefeito de Porto Walter.

– Com o prefeito de Marechal Thaumaturgo, Valdélio Furtado, permanecendo no partido, a legenda do governador se torna uma potência ainda maior.

– “Te prepara pra uns 15”, dispara um membro do Palácio sobre a quantidade de prefeitos que o governador deve abrigar (…)

– (…) Se ele estava falando sério ou brincando, o tempo vai dizer.

– Aliás, falando de prefeitos, Gladson mandou um recado claro a todos: (…)

– (…) “Prefeitos, contem comigo!” (…)

– (…) Mas, porém, no entanto, contudo, todavia, completa: “Só que o tempo do ‘venha nós’ já passou” (…)

– (…) Alguém entendeu o que o governador quis dizer?

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