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JV revoga suspensão de vinícolas que se beneficiaram de trabalho análogo à escravidão no RS

Por Redação ContilNet

Foto: Reprodução

O presidente da ApexBrasil Jorge Viana e os diretores Ana Repezza e Floriano Pesaro revogaram as restrições impostas a três vinícolas gaúchas que se beneficiaram de mão de obra análoga à escravidão. A situação foi revelada na última quinta-feira (6) pelo jornalista Robson Bonin, na sua coluna Radar da Veja.

A ordem teria partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, que é Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, após pedido do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Na última quarta-feira (5) a diretoria executiva Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) aprovou uma resolução que revoga a suspensão das empresas Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Garibaldi e Vinícola Família Santon das atividades do Projeto Setorial Brazil Wines e de outras apoiadas pela entidade.

A Coordenação de Prevenção, Ouvidoria e Transparência da Apex fará o monitoramento mensal do cumprimento dos compromissos assumidos publicamente pelas vinícolas e nos documentos apresentados à Apex-Brasil e informará o andamento à diretoria executiva.

As empresas gaúchas foram penalizadas após o resgate, no dia 22 de fevereiro, de mais de 200 trabalhadores da colheita da uva em condições análogas à escravidão, em um abrigo de Bento Gonçalves (RS), mantido por uma terceirizada. As vinícolas pagaram R$ 7 milhões de reais de indenização por danos morais, multa estipulada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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