O líder da Facção Comando Vermelho, Lukes Paulo de Aguiar Rosa, 27 anos, que foi baleado na última quarta-feira (12), morreu na madrugada desta segunda-feira (17) na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto-Socorro de Rio Branco. O acusado de ter matado Luke é Gleison Roberto Roberto da Cruz Juca, 22 anos, vulgo “Smith”, que é membro do PCC e trocou tiros com Luke na Rua Dorado, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Gleison e Luke seriam de facções diferentes e estariam em guerra por disputa de território no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, quando nessa noite de quarta-feira, os dois se encontraram na rua Eldorado. Ambos estavam armados e começaram a trocar tiros. Ao total, foram efetuados cerca de 14 disparos.
Gleison acabou sendo atingido com um tiro na perna e Lukes foi alvejado com um tiro na região abaixo do abdômen e o projétil saiu no ânus. Mesmo feridos, ambos saíram correndo para as próprias residências e pediram ajuda aos seus familiares.
A família de Gleison acionou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou duas ambulâncias, sendo uma de suporte básico e outra de suporte avançado, que esteve no local e os paramédicos prestaram os primeiros atendimentos e encaminharam Gleison ao Pronto-Socorro de Rio Branco, em estado de saúde estável.
Já Luke Paulo foi conduzido por familiares em um veículo particular e deu entrada no PS em estado de saúde gravíssimo e foi levado direto para o Centro Cirúrgico e para ser submetido a uma intervenção cirúrgica. Ele ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por cerca de 5 dias, mas não resistiu e morreu no início da madrugada desta segunda-feira.
O corpo de Lukes foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame cadavérico.
Após Gleison receber alta médica, ele deverá ser encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde responderá possivelmente pela pratica de homícidio.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para tentar idenficado se outros membros das organizações criminosas que trocaram tiros no bairro Plácido de Castro.