Prefeitura remaneja crianças com autistas para abrigo específico em Rio Branco

Nesse domingo, dia 02 de abril, celebrado mundialmente o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Prefeitura de Rio Branco, preocupada em bem atender as crianças que possuem algum grau do espectro autista que se encontravam nos abrigos provisórios, foram transferidas para um abrigo específico, assim como tem ocorrido com famílias indígenas.

Dezesseis famílias foram direcionadas ao abrigo de cuidados específicos para crianças autistas.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) entendeu que o melhor lugar para o abrigamento dessas famílias seria o ambiente escolar. O diretor de planejamento social e operacional da SASDH, Ivan Ferreira, explica que esse cuidado se estenderá também aos idosos.

“Inclusive a alimentação é pensada por um nutricionista, por parte da Secretaria Municipal de Educação. A Secretaria de Assistência Social colocou psicólogos, assistentes e toda a equipe técnica para que possamos fazer o acompanhamento. O Município está vendo também um abrigo específico para pessoas idosas, estamos preocupados com o bem-estar e saúde. Temos trabalhado intensamente para dar dignidade às famílias”, afirmou.

Maria Valda é da Regional Taquari, ela e seus filhos foram direcionados ao novo abrigo. A mãe afirma que essa decisão foi muito acertada.

“Maravilhoso! Super bacana a atitude deles, porque é uma ação muito boa, o que eles estão fazendo pelas nossas crianças. Aqui eles se sentem bem à vontade, bem mais tranquilos. É dez mil vezes melhor”, elogiou.

De acordo com o procurador-geral do Ministério Público do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro, que visitou o abrigo com sua equipe de procuradores e servidores, as famílias estão bem melhor acolhidas, dadas as necessidades especiais das crianças. Ele reforça a importância do tratamento específico também para famílias indígenas.

“Acho isso muito relevante, que se tenha esse tratamento diferenciado, porque são públicos diferentes, cada um tem suas necessidades, a questão, por exemplo, dos indígenas tem uma alimentação própria, a forma inclusive de convívio, as regras que eles estabelecem no convívio comunitário; são vários povos também indígenas, e a prefeitura tem conseguido fazer essa separação, é importante para tentar evitar algum problema e atender com a maior dignidade possível todos os públicos”, disse.

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