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Três anos depois, homem é preso por matar e torturar idoso com deficiência mental no Acre

Por Tião Maia, ContilNet

À direita, Josivan, preso por latrocínio/ Foto: Polícia Civil

Um dos acusados pela morte do idoso e deficiente mental João Lima Cavalcante, que morreu aos 69 anos após ser espancado e amarrado durante um assalto na casa em que vivia, no bairro Canaã, região do 2ºDistrito, em Rio Branco, finalmente foi preso.

O crime aconteceu em novembro de 2019, mas só agora agentes da Decore (Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões) conseguiram por as mãos no principal acusado, Josivan Silva da Cunha.

Seu comparsa no crime, Lourenço Ribeiro de Lima, ainda está foragido. Ambos foram condenados pelo latrocínio, o roubo seguido de morte, a 33 anos 8 meses e 10 dias de prisão.

Os dois foram presos imediatamente após ao crime, mas como não tinham condenação definitiva, acabaram ganhando liberdade provisória, como uso de tornezeleira eletrônica. Os dois romperam os equipamentos e estavam cometendo novos crimes. Josivan da Silva Cunha foi preso no recanto dos Buritis, em Rio Branco e disse não saber o paradeiro de seu comparsa.

João Lima Cavalcante, tinha 69 anos e sofria de deficiência mental, quando teve arrombada a casa em que vivia em companhia de outra pessoa idosa. Espancado e amarrado e trancado num banheiro minúsculo, o idoso não suportou pressão e acabou morrendo por infarto.

O delegado Leonardo Santa Bárbara, que atuou no caso, disse que os réus agiram com violência contra os dois idosos. “Eram duas vítimas, com deficiências mental e física, que foram agredidas”, disse o delegado.

Os agentes da Decore agora trabalham para prender Lourenço Ribeiro de Lima, que está sendo procurado após romper a tornozeleira eletrônica.

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