A taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federal no primeiro trimestre de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em alguns estados, como o Acre, a taxa ficou estável.
Segundo o IBGE, o aumento da desocupação e a queda da ocupação, de forma simultânea, resultaram no crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões.
O Acre está com a taxa de desocupação estável, sendo que no quarto trimestre de 2022, o estado tinha 10% e no primeiro trimestre ficou com 9,8%.
Junto com o Acre estão os estados da Bahia, Amapá, Sergipe, Rio de Janeiro, Paraíba, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Paraná e Rondônia.
De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve estabilidade no trimestre no Brasil. Então, boa parte da queda na ocupação pode ser atribuída à redução dos trabalhadores sem carteira no setor público (-7%) e privado (-3,2%).
Setores como outros serviços (-4,3%), administração pública (-2,4%), agricultura (-2,4%), construção (-2,9%) e comércio (-1,5%) tiveram quedas expressivas no total de seus trabalhadores sem carteira.
Com isso, a taxa de informalidade voltou aos 39% da população ocupada, o que equivale a 38,1 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, a taxa era de 38,8%, mas estava em 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.