Nesta quarta-feira (10), no Senado Federal, durante a votação do PL 1.307/2023 que foi proposta para ampliar a proteção dos agentes públicos ou processuais envolvidos no combate ao crime organizado, o senador Alan Rick, revelou que ele e sua família foram alvos da operação de uma facção criminosa do Acre.
Segundo ele, o objetivo da organização criminosa era matá-lo. O senador deu mais detalhes do ocorrido à reportagem do ac24horas. Conforme ele, isso teria ocorrido no ano passado, quando foi notificado que sua vida estaria em risco e seus apoiadores promoviam reuniões em bairros dominados por determinada facção.
Em razão disso, essa mesma organização teria planejado um atentado contra Alan Rick e sua esposa, Michele Miranda, além de membros da sua equipe de campanha.
“Minha família ficou alguns dias abalada. Tomamos os cuidados necessários e confiamos no trabalho da polícia que, como é de praxe, reforça o policiamento no período eleitoral. Tive que adotar um protocolo de segurança todos os dias da campanha e até cerca de um mês após o pleito. Ainda hoje seguimos cuidados com a segurança”, relatou Alan Rick.
Alan teria sido alertado pelo secretário de Segurança Pública do Acre, Coronel Paulo César, que a partir de uma investigação do Serviço Reservado de Inteligência da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), constatou o perigo.
O coronel Paulo César, contudo, alegou não poder detalhar o caso por não ser mais o responsável pela secretaria. O atual secretário, coronel José Américo de Souza Gaia, também confirmou o caso, mas não deu outros esclarecimentos até o momento.