Nesta semana, o nome de Luisa Mell ganhou destaque após um novo escândalo envolvendo o seu, até então, chamado Instituto Luisa Mell, que foi rebatizado de Instituto Caramelo. A ativista das causas animais foi acusada de jamais ter contribuído com um centavo para a associação, que alegou, ainda, se manter a partir de doações feitas por seus apoiadores. Após a troca de farpas entre as partes, os representantes do Instituto Caramelo disseram que pretendem acionar a Justiça contra a loira.
Pois bem. Esta colunista, que está sempre de olho em tudo, descobriu que Luisa responde por outras causas na esfera legal, não sendo esse seu primeiro desafio perante a Justiça brasileira. No ano passado, o advogado Francisco Angelo Carbone Sobrinho ajuizou uma ação contra a apresentadora, alegando não ter recebido os honorários acordados verbalmente após defender a artista em três processos. Ele cobra o valor de R$ 52 mil.
Esta coluna, de apenas seis leitores, traz agora, com exclusividade, novos desdobramentos do caso. A advogada da ativista já havia se manifestado informalmente sobre o caso. No entanto, nós descobrimos que já foi apresentada nos autos uma “Contestação”, ou seja, a peça de defesa de Luisa Mell. No documento, a apresentadora diz que, de fato, as demandas mencionadas por Francisco existiram, e que houve algum nível de atuação de sua parte em todas elas. Mas, segundo ela, o profissional não teria sido contratado para atuar em todos os casos que menciona na Petição Inicial.
Ainda de acordo com Luisa, o advogado teria agido de forma antiética desde o início da relação. Francisco foi acusado de se aproveitar de momentos de fragilidade da ativista apenas para lucrar com o fato de contar com uma personalidade pública em seu prol de clientes. Isso teria acontecido em um momento delicado da vida dela, que estava em grande destaque na imprensa.
Luisa Mell alegou que Francisco a teria ludibriado por meio de seu ofício, tendo passado informações erradas sobre os direitos da cliente. Além disso, em nenhuma das mensagens juntadas aos autos haveria comprovação de que houve, de fato, a contratação de um serviço advocatício. Seria possível, contudo, perceber o posicionamento do profissional que teria agido pressionando a ativista a ajuizar ações na qual ela mesma não tinha interesse.
Na peça de defesa, Francisco também foi acusado de ter passado informações equivocadas para Luísa, como em referência a um dos casos em que informações sobre o passado da ativista estavam sendo trazidas à tona. Na ocasião, o advogado teria dito que resolveria a situação a partir de uma alegação respaldada na “Lei do Esquecimento”. No entanto, sequer existe uma lei como essa no Brasil. Mesmo depois de Luisa afirmar que não tinha interesse em continuar com a demanda, o profissional teria, ainda assim, ingressado com um pedido de investigação junto ao Ministério Público.
Outros processos, em que Francisco teria falhado como advogado, foram descritos ao longo da contestação, incluindo um ajuizado por Luisa Mell contra o apresentador Sikêra Jr. O valor pedido por Francisco, de R$ 52 mil, também foi questionado.
Audiência de Conciliação
Esta coluna descobriu também que, após a contestação, Luisa Mell se manifestou junto ao juízo informando que possui interesse na realização de uma audiência de conciliação. Tal fato significa que há uma possibilidade de que as partes cheguem a algum tipo de acordo.
No dia 10 de março, foi determinada a remessa do feito para o setor de conciliação. Nos resta aguardar as cenas dos próximos capítulos. Enquanto isso, Luísa corre o risco de ter que lidar com mais um desafio na Justiça…