Após Ufac aumentar valor de bolsas, estudantes se revoltam com quantidade ofertada

Estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac) se revoltam e vão às redes sociais questionar a diminuição de bolsas ofertadas

Recentemente, os estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac) foram às redes sociais questionar a quantidade de bolsas ofertadas. Eles mencionam toda a propaganda em volta do aumento do valor das bolsas, mas que agora, com a diminuição, poucos alunos e alunas vão ser contemplados com os auxílios.

Foto: Ascom

Aumento das bolsas

Após o Governo Federal, a nova recomposição orçamentária para as Universidades e Institutos Federais do país, a Universidade Federal do Acre (Ufac) recebeu quase R$ 10 milhões em recursos enviados pelo Ministério da Educação (MEC). Com o reajuste, a reitora da Ufac, Guida Aquino, anunciou nas redes sociais que seria possível aumentar o valor das bolsas e auxílios destinados aos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e de incentivo à ciência e pesquisa.

“Vamos reajustar todas as bolsas dos nossos estudantes de R$ 400 para R$ 700, inclusive as bolsas de assistência estudantil”, disse a reitora em um vídeo publicado nas redes sociais. Guida declarou que o aumento só foi possível graças à recomposição feita pelo Governo Federal. “Gratidão presidente Lula, gratidão ministro [da Educação] Camilo Santana”, finalizou.

Debate nas redes

“Gente que absurdo é esse poucas vagas para as bolsas pro-estudo? de 530 caiu para 105 vagas. […] Tudo bem que aumentou para 700 reais, mas sou antes 400 reais e muitos alunos que realmente precisam. 105 vagas é muito pouco […]”, disse um dos estudantes, em uma página de rede social dedicada a comentar sobre as situações vividas na universidade

Diversas pessoas entraram no debate e questionaram o cenário, associando a situação à recomposição orçamentária provinda do governo federal.

Posicionamento da Ufac

Ao ContilNet , a Universidade Federal do Acre (Ufac) se posicionou, explicando que a diminuição foi uma decisão tomada antes mesmo da recomposição, feita durante o planejamento e perante uma insegurança em relação a verba deste ano de 2023, sendo assim, a quantidade de bolsas foi diminuída por uma questão orçamentária e que não há correlação com a suplementação de R$9,3 milhões anunciado no início do primeiro semestre deste ano.

“Os quantitativos de bolsas ofertadas nos anos de 2021 e de 2022 estavam acima da média porque estávamos utilizando recurso residuais dos anos anteriores. Nesse ano de 2023 não houve recurso significativo. Por isso os quantitativos voltaram ao normal. Com a ajuda da Reitoria com aporte financeiro para o RU [Restaurante Universitário]. Conseguimos manter esse valor mais baixo de ofertas mais com valor da bolsa aumentado”, explicou o posicionamento.

PUBLICIDADE