O senador Marcio Bittar (União Brasil) em entrevista ao jornalista Tião Maia, do ContilNet, nesta sexta-feira, 05, apresentou um balanço das suas atividades como parlamentar e abordou os possíveis cenários políticos que envolvem as disputas eleitorais de 2024 e 2026.
Durante a entrevista, Bittar afirmou que o senador e coordenador da bancada federal, Alan Rick, será o seu candidato ao Governo do Acre em 2026. A candidatura de Alan Rick ao governo já vem sendo especulada nos bastidores políticos há algum tempo. O senador é considerado uma das principais lideranças no estado.
Ao ContilNet, Bittar comentou a decisão em deixar a presidência do União Brasil no Acre, a qual classificou como uma passagem de bastão ao seu colega de Senado, Alan Rick, que assumiu a sigla em seu lugar. “Já estava na hora de passar o bastão pra ele (Alan). Ele (Alan) é o meu pré-candidato ao Governo”, resumiu Bittar.
Ao falar dos cenários políticos, Bittar afirmou que em 2024 quer apoiar a candidatura à reeleição do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. O parlamentar afirmou que o desejo parte de uma gratidão ao gestor da capital por ter apoiado a sua ex-companheira Márcia Bittar ao Senado em 2022. “Eu tenho tudo para apoiar o Bocalom, é o que eu quero fazer. Quando a Mailza deixou de ser candidata ao Senado, ele apoiou a Márcia. Sou muito grato e admiro Bocalom, que é muito trabalhador”, afirmou.
Por fim, Bittar enfatizou a importância da construção de um arco de aliança política buscando as eleições de 2026, mas reconheceu que é difícil unir partidos com interesses diferentes já nas eleições municipais em 2024 por conta da regionalidade. Para ele, se essa aliança acontecer, será fundamental transformá-la em palanque para 2026.
“O que eu estou querendo fazer dentro do meu limite é unir o PL, União Brasil, Republicanos e o MDB, desejando também o PP do Gladson e da Mailza nessa aliança. Se essa aliança acontecer, nós temos que virá-la fundamentalmente para o palanque de 2026. Pela minha experiência, em eleições municipais, é muito difícil fechar quatro ou cinco partidos grandes todos no mesmo palanque. Por exemplo, como vamos unir o Gerlen e o Mazinho? Hoje, eles são inimigos”, afirmou.