Cachorrinha morre esmagada por caixa d´’água em pet shop no Acre

A cadelinha da raça poodle foi deixada no pet shop para tratamento e acabou morrendo esmagada por caixa d'água, dona se revolta

Na última quinta-feira (18), uma cachorrinha da raça poodle chamada Tina acabou sendo esmagada por uma caixa d’água, dentro de um pet shop, no município de Cruzeiro do Sul. A dona do animal, Thamilis Regina, registrou um boletim de ocorrência contra a empresa, que se posicionou sobre o caso. 

Tina foi deixada no pet shop rotineiramente, para tosa, banho e tratamento contra carrapato. Durante a noite, ela foi levada para um local externo, a fim de não ficar junta dos outros animais. No período noturno, a caixa d’água de 3 mil litros acabou despencando e matando a cadelinha esmagada. 

Foto: Reprodução

Thamilis Regina registrou um boletim de ocorrência contra o pet shop GH Veterinária. A empresa alegou que o ocorrido foi um acidente. A estrutura que segurava a caixa afundou e caiu em cima do animal. “Deixei meu telefone e falaram que iam cuidar dela. Ela dormiu lá, ficou no relento, ficou na área de trás embaixo da caixa d’água. De manhã, ele me mandou dizendo que tinha acontecido isso. A caixa d’água desabou e esmagou ela. Fizeram isso com minha cachorra, a caixa ainda caiu junto com uma estrutura de madeira”, disse Thamilis. 

A dona do pet ficou revoltada e triste com a situação. “Como é que mando minha cachorra boazinha e vocês matam ela? Ele falou que foi uma fatalidade, mas eu não quero saber disso. Disseram: ‘meus sentimentos’. Sentimentos de quê?!”, relatou cedendo às lágrimas. Ela afirma não ter tido coragem de ir ao pet shop ver o estado do animal.  

À reportagem do G1, o responsável pelo pet shop, George Andrade, disse que ela não ficou junto dos outros animais por sua condição e, antes do acontecimento, a estrutura não havia dado indícios de que iria cair. “O prédio é alugado. O pé da caixa d’água afundou e, infelizmente, na hora que aconteceu, ela estava próximo à caixa d’água. Foi um acidente”, explicou. 

Andrade destacou que avisou à cabeleireira que tinha retirado a cachorra debaixo da estrutura e perguntou se ela gostaria de vê-la. “Ela disse que não queria ver. Perguntei se poderia enterrar, ela disse que sim”, finalizou.

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