Com aumento de pessoas empregadas, desigualdade recua no Acre, diz IBGE

Com a queda na desigualdade no Acre em 2022, atingiu o menor nível da série histórica da Pnad Contínu

Os dados divulgados na última quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o chamado índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos, que é um indicador de desigualdade, caiu de 0,479 em 2021 para 0,448 em 2022.

Com a queda na desigualdade de renda no Acre em 2022, atingiu o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que começou em 2012.

Foto: Reprodução

Conforme o IBGE, o recuo na desigualdade se deve ao aumento no valor do Auxílio Brasil em ano eleitoral e melhora no mercado de trabalho. Segundo os dados, o índice varia de 0 a 1 e quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade de um país. O resultado do Acre ficou também abaixo de 2019, antes da pandemia, quando era de 0,494.

Emprego

De acordo com os dados, entre 2021 e 2022, a população ocupada cresceu 5,0% passando de 302 para 317 mil pessoas no Acre, maior valor da série. Este crescimento de 15 mil pessoas foi mais que suficiente para recuperar as perdas ocorridas durante a pandemia, uma vez que, em 2019, a população ocupada tinha totalizado 290 mil pessoas.

Em 2022, foram estimadas 902 mil pessoas residentes no Acre, ante 777 mil em 2012. Do total de pessoas residentes no estado em 2022, 473 mil (52,4%) possuíam algum tipo de rendimento.

Ao analisar a estratificação em classes de percentual das pessoas em ordem crescente de rendimento mensal real domiciliar per capita em 2022 no Acre, a pesquisa apontou que, aproximadamente, metade da população com menores rendimentos recebeu, em média, R$ 332. Se comparado a 2021 (R$ 287), esse rendimento foi 15,7% maior, enquanto, na comparação com 2012 (R$ 304), houve aumento de 9,2% na média estadual.

 

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