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Estudo em revista britânica revela vulnerabilidade na Amazônia, incluindo o Acre

Por Rebeca Martins, ContilNet

A revista Nature, de origem britânica, posta conteúdos voltados a materiais científicos interdisciplinares. Recentemente, uma publicação acentuou as consequências das mudanças climáticas, destacando as reações da floresta em certas regiões como o Acre, Peru e Bolívia. 

Um estudo publicado nesta quarta-feira (26), apontou que as diversas alterações no bioma amazônia, tornam a área vulnerável à seca e as árvores estão propensas a morrer mediante esse cenário. No total, 80 pesquisadores assinaram, de instituições brasileiras e estrangeiras, a exemplo a Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e Universidade de Leeds, no Reino Unido.

Divulgação/Projeto Árvores Gigantes da Amazônia

Dentre as questões avaliadas, estava o comportamento das florestas em relação às recentes mudanças climáticas, além da sensibilidade de localidades como Acre, Peru e Bolívia e também Manaus e Pará. Em adição a isso, foi descoberto que a fisiologia das árvores influencia na capacidade da floresta de atuar como sumidouro ou fonte de carbono para atmosfera. 

Foram colhidas ao menos, 500 amostras de árvores em sítios da Amazônia dentro do território nacional brasileiro. Um dos pesquisadores ressaltou em entrevista ao site Portal Amazônia que “por se tratar de florestas que estão sendo continuamente monitoradas, para que cada árvore que medimos, nós sabemos também quem ela é (qual espécie) e qual o seu histórico (com que velocidade ela cresce, quando ela morre, etc)”, salientou, também mencionando a necessária união de esforços de todos os envolvidos. 

“Para entender padrões de larga escala espacial e temporal na Amazônia, dada a sua grandeza e heterogeneidade, é imprescindível um enorme esforço colaborativo da comunidade científica. Além disso, todo esse trabalho de Ecofisiologia requer medidas minuciosa, tendo as coletas que serem realizadas durante a madrugada, e as amostras extraídas do topo das árvores, que tem entre 30 e 40 metros de altura”, finalizou. 

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