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Governo do Acre comemora redução de focos de incêndios de mais 70% em 2023

Por Tião Maia, ContilNet

Foto: Reprodução

Os primeiros quatro meses e a metade de maio deste ano registraram redução no número de focos de queimadas no Acre em torno de 70%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), ambos do Governo do Acre.
Os números são baseados em levantamento feito pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O estudo acompanhou as queimadas de janeiro a 15 de maio deste ano, quando foram detectados 15 focos de queimadas, sendo que no mesmo período do ano passado foram detectados 53 focos – ou seja, ocorreu uma redução de 72%.

Julie Messias, secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (Semapi), disse que o governo está atuando de forma integrada com os órgãos de comando e controle, a fim de reduzir não apenas as queimadas, mas também os desmatamentos.

“Temos um Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, que tem como finalidade integrar as políticas públicas, atos e ações necessárias para promover a integração nas áreas de meio ambiente. Criamos uma sala de situação para mapear e acompanhar os trabalhos. Estamos em processo final de reformulação do Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas [PPCDQ-Acre], então, é uma atuação conjunta. Os nossos agentes estão em campo, com o objetivo de reduzir o desmatamento e as queimadas”, afirmou

Os instrumentos de comando e controle regulam, controlam e fiscalizam os agentes poluidores e são aliados no combate às queimadas. A Semapi, junto a instituições como o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Corpo de Bombeiros, Secretaria de Planejamento, Casa Civil e outros, coordenam as ações que já estão sendo executadas.

Essa atuação também é coordenada junto a órgãos federais, como o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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