Governo lança mutirão de cirurgias de cabeça e pescoço na Fundhacre

Por dia, serão realizados de cinco a oito procedimentos no centro cirúrgico do hospital

Ao todo, serão 300 procedimentos na especialidade de cabeça e pescoço, com atuação na tireoide total e parcial. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Por dia, serão realizados de cinco a oito procedimentos no centro cirúrgico do hospital. Os pacientes são advindos da Central de Regulação do Estado. O prazo de gestão é até o mês de julho para realizar o procedimento de todos os pacientes.

Os pacientes são advindos da Central de Regulação do Estado. Foto: Junior Aguiar/Secom

“É importante frisar que os pacientes que não receberam a ligação devem procurar o setor de Ouvidoria da Fundação Hospitalar ou a própria Central de Agendamento Cirúrgico da Fundhacre (CAC), para tirar todas as dúvidas e  atualizar o contato telefônico”, reforça Silva.

Cinco pacientes serão internados, com início do procedimento na quinta-feira, 11. Foto: Júnior Aguiar/Secom

Melhorias na Saúde do Estado têm sido uma das prioridades do governo do Acre, que vem trabalhando para cuidar das pessoas, visando sempre contemplar todos os municípios com saúde de qualidade, garantindo dignidade para todos os acreanos.

A continuidade do mutirão de cirurgias é um compromisso do governo do Estado. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

“Essa ação é um exemplo das prioridades do governo. Ficamos muito felizes pelo resultado positivo que vem ocorrendo por meio desse mutirão, que é de aproximar ainda mais o serviço da população”, reforça o secretário de Governo, Alysson Bestene.

“Ficamos muito felizes pelo resultado positivo que vem ocorrendo por meio desse mutirão”, reforça o secretário de Governo Alysson Bestene. Foto: Junior Aguiar/Secom

Os procedimentos na especialidade de cabeça e pescoço atendem pacientes de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Acrelândia, Assis Brasil, Boca do Acre (AM), Brasileia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri, Porto Walter e Santa Rosa do Purus.

O fim de um sofrimento

 A paciente Aeti da Silva Lima, 28 anos, moradora de Rio Branco, aguardava pelo procedimento. Em seu relato, conta o quanto tem sido difícil conviver com seis nódulos no pescoço. Acredita que, com a cirurgia, seja o fim de todo um sofrimento.

A paciente Aeti da Silva Lima, 28 anos, moradora de Rio Branco, aguardava pelo procedimento há 5 anos. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

“Desde os 16 anos de idade sofro com os nódulos, um do lado direito e cinco do esquerdo. Sinto dor, desânimo, tenho muita sonolência. Tem dias que não consigo nem dormir. Enfim, vou me livrar dessa dor. Estou muito feliz com o dia de hoje. Com certeza sou muito grata ao governo por conseguir a cirurgia, por chegar minha vez”, disse a paciente.

Marinaldo Souza Costa é morador de Cruzeiro do Sul. Foto: Júnior Aguiar/Secom

Marinaldo Souza Costa, 26 anos, é morador Cruzeiro do Sul. Para ele, o momento é de muita felicidade. “O sentimento é de muita gratidão e alegria, por esse mutirão que está ajudando as pessoas, assim como hoje está me contemplado. Eu vim de longe, mas estou muito satisfeito em saber que não sentirei mais dor”, enfatiza Marinaldo.

O mutirão

Em maio de 2022, o governo lançou o mutirão de cirurgias na Fundhacre, por meio de recursos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC), no valor de R$ 15 milhões, além da emenda parlamentar do senador Márcio Bittar, no valor de R$ 10 milhões, com o intuito de diminuir a fila de espera e promover a qualidade de vida daqueles que aguardavam uma cirurgia eletiva.

As primeiras cirurgias realizadas ocorreram em julho, com duração de seis meses. O mutirão de cirurgias já atendeu nas especialidades de urologia, cirurgia vascular, ginecologia, cirurgia geral, pediatria, e agora irá realizar procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço. Até o momento foram 2.121 procedimentos realizados.

A continuidade do mutirão de cirurgias é um compromisso do governo do Estado em oferecer dignidade às pessoas que aguardam por uma intervenção cirúrgica na rede pública de Saúde.

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