No último mês de março, o Serasa realizou um levantamento a respeito do número de brasileiros inadimplentes, o que indicou que o número vem crescendo bastante nos últimos tempos. Por meio da pesquisa, foi possível que cerca de 70,71 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, o que representa um aumento de 180 mil pessoas em relação ao último ano.
Isso acontece especialmente devido a alta do desemprego e também por conta da crise econômica que atinge o país. A situação gera bastante preocupação no governo federal, isso porque com tantos cidadãos com o nome restrito, a economia passa a girar menos.
Além disso, estar com o nome restrito em instituições como SPC e Serasa pode gerar uma série de dores de cabeça para o cidadão, que não consegue contratar diversos serviços. Pensando nisso, o governo federal está desenvolvendo um programa que pretende ajudar os inadimplentes a zerar suas dívidas. Diante disso, confira o novo programa a seguir!
Nos últimos dias, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou novidades a respeito do programa Desenrola, que tem como objetivo auxiliar os cidadãos inadimplentes a quitarem as suas dívidas. O programa pretende ajudar especialmente as pessoas de baixa renda.
O ministro afirma que o programa ainda não se encontra disponível para os brasileiros devido a algumas decisões que foram tomadas por parte do setor privado, que se caracteriza pelas empresas credoras, ou seja, as responsáveis por inscrever o CPF (Cadastro de Pessoa Física) do cidadão na lista de inadimplentes.
Como citado anteriormente, atualmente o Brasil conta com um grande número de pessoas com o nome restrito, o que gera diversas preocupações. Existem diversos motivos para que isso tenha acontecido, alguns deles relacionados ao rendimento da remuneração familiar e também ao aumento dos juros.
Uma pesquisa realizada pelo Serasa enfatiza que o valor das dívidas tem subido bastante, de forma que cada pessoa com o nome negativado deve cerca de R$ 4.612,30. Em janeiro de 2018, este número era equivalente a R$ 3.926,40.
Dessa forma, ao terem uma dívida alta e uma baixa remuneração, os cidadãos não vêem saída para que consigam quitar as suas dívidas.