Justiça nega HC a advogado suspeito de vazar informações à facção

O advogado segue preso no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), desde a última quarta-feira (3)

O advogado acreano Thalles Damasceno Magalhães de Souza, foi preso pela Polícia Federal na última semana, acusado de chefiar um esquema cujo objetivo era a troca de informações sigilosas por vantagem pecuniária junto a seus clientes, geralmente pessoas sob investigação da própria PF.

Nesta sexta-feira (5), a desembargadora Denise Bonfim negou o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa  do advogado.

Thalles segue preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope), desde a última quarta-feira (3), após audiência de custódia. A defesa do advogado diz que irá recorrer da decisão.

Relembre o caso

De acordo com a PF, a prisão do advogado deu-se após a deflagração da Operação Policial Tricoat II, ocorrida na semana passada. Thalles Damasceno se dedicava a repassar informações sigilosas com intuito de impedir e embaraçar investigação em curso da contra Organização Criminosa acusada de lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas, informa a Polícia Federal. 

Além de cumprir mandado de busca e apreensão em sua residência, a PF também fez uma batida no escritório do advogado, no bairro Cerâmica, em Rio Branco. As penas aos crimes atribuídos ao advogado podem resultar numa condenação de até 16 anos de prisão.

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